Camp Nou é a casa do BarcelonaDivulgação
Publicado 15/03/2023 18:54 | Atualizado 15/03/2023 18:55
O Juizado de Instrução 1 de Barcelona abriu nesta quarta-feira (15) um processo contra o Barcelona por corrupção empresarial. Além do clube catalão, os ex-presidentes Sandro Rossell e Josep Maria Bartomeu, do Barça; Enríquez Negreira, ex-vice-presidente do Comitê de Arbitragem; e a empresa DASNIL 95 também foram citadas na denúncia. 
A denúncia acusa o Barcelona como pessoa jurídica e os dirigentes por crime de corrupção entre particulares no domínio esportivo, além de administração desleal e falsificação de documento comercial. Segundo o Ministério Público, o Barça desembolsou cerca de 7,3 milhões de euros (R$ 41,1 milhões na cotação atual) para Enríquez Negreira entre 2001 e 2018.
O Barcelona foi enquadrado no artigo de crime de corrupção empresarial, que passou a ser previsto no código penal da Espanha em 2010, e pode gerar punições severas. Pesa contra o clube catalão o fato de Enríquez Negreira ter recebido mais de 7 milhões de euros enquanto era vice-presidente da Comissão de Arbitragem espanhola.
Os pagamentos foram interrompidos em 2018, quando Enríquez Negreira deixou o cargo de vice-presidente da Comissão de Arbitragem. Desde então, a sua empresa, Dasnil 95 SL, teve queda de rendimento. Os denunciados podem receber pena de seis meses a quatro anos de prisão, caso condenados por corrupção, e de seis meses a três anos, caso condenados por administração injusta.
Já o Barcelona pode sofrer punição penal como pagamento de multa ou até a dissolução da entidade esportiva, além de punições esportivas. Em comunicado, o Barça afirma que "contratou os serviços de um consultor técnico". Em depoimento, Enríquez Negreira ressaltou que nunca houve favorecimento ao clube catalão em virtude dos pagamentos.
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