Publicado 16/03/2023 10:58 | Atualizado 16/03/2023 11:01
Gianni Infantino, de 52 anos, foi reeleito presidente da Fifa nesta quinta-feira (16), no congresso anual da entidade, realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano fará mais um mandato de quatro anos, até 2027, quando poderá concorrer ao cargo pela última vez, e assim completar, no máximo, 15 anos no poder, conforme dizem as regras da federação.
"A todos vocês que me amam... E a todos vocês que me odeiam, eu sei que há alguns, eu amo vocês. Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível. Eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa", disse Infantino após os aplausos da plateia composta por dirigentes do futebol mundial.
Infantino era secretário geral da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa) em 2016, quando foi eleito presidente da Fifa pela primeira vez. Antes, o cargo era ocupado por Joseph Blatter, que renunciou em meio ao escândalo de corrupção que mais abalou a história do esporte. Em 2019, o suíço-italiano foi reeleito sem oposição, em um cenário semelhante ao atual.
O objetivo de Infantino para esses próximos quatro anos é desenvolver futebol e organizar novas competições regionais, entre clubes e entre seleções. "Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso", disse.
Durante o mandato, o presidente da Fifa liderou várias mudanças no cenário do futebol. Uma delas foi o novo formato da Copa do Mundo masculina, que será em 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá. Nessa edição, o número de seleções aumentará de 32 para 48, o que foi celebrado por Infantino: "Vai ser o Mundial mais inclusivo de todos os tempos", concluiu.
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