Mbappé sobre ser capitão da França: 'Meu trabalho é unir gerações'

Envolvido em mais uma polêmica com companheiro por causa da faixa de capitão, agora com Griezmann pela seleção da França, Mbappé minimizou a reação do atacante, o que considerou natural. O craque francês também falou sobre seus objetivos na nova função, cuja estreia será na sexta-feira contra Holanda, no Stade de France, às 16h45 (de Brasília).

"Ele (o técnico Didier Deschamps) quer que eu seja um unificador, para trazer meu time comigo. Meu trabalho como capitão da França é unir gerações. É uma nova responsabilidade. Vou assumi-la naturalmente, não vai mudar a forma como jogo, mas talvez a forma como me comporto", avisou, em coletiva nesta quinta-feira (23).

Até a Copa do Mundo de 2022, no Catar, a faixa de capitão pertencia ao goleiro Hugo Lloris, que se aposentou da seleção francesa. Um dos mais experientes do grupo, Griezmann achava que deveria ser o escolhido e a situação gerou mal-estar, aparentemente resolvido após reunião entre os dois.

"É uma reação esperada. Eu disse a ele que teria a mesma reação. Talvez (Griezmann) seja o jogador mais importante da Era Deschamps. Não sou seu superior hierárquico. Eu e ele estaremos de mãos dadas para permitir que a equipe se imponha em nível global. Se ele tiver algo a dizer ao grupo, sentarei e ouvirei", disse Mbappé.

Nesta temporada, o atacante também recebeu a faixa de capitão do PSG na ausência de Marquinhos, o que desagradou jogadores mais experientes, como Kimpebe, que deu entrevista falando que não foi avisado da decisão do técnico Christophe Galtier.

Pela França, Mbappé disputou 66 partidas e foi o grande destaque nas campanhas do título da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, e do vice de 2022, no Catar.