Publicado 19/04/2023 13:45
Daniel Alves depôs novamente nesta segunda-feira perante o juiz. Desta vez, para reconhecer que houveram relações sexuais na noite de 30 de dezembro na boate Sutton, em Barcelona, na qual é acusado por estupro contra uma jovem de 23 anos.
O jogador brasileiro quis justificar todas as mudanças em suas versões da história, argumentando que o fez apenas para proteger seu casamento com Joana Sanz. Entretanto, o jornal ‘Mundo Deportivo, da Espanha, levantou contradições em seu depoimento.
Lesões no joelho da vítima
O ex-jogador de São Paulo e Barcelona contou que, assim que a jovem entrou no banheiro, ela teria se ajoelhado para fazer sexo oral. No entanto, as lesões no joelho que a jovem apresentou ao chegar ao Hospital Clínico de Barcelona na mesma noite dos fatos não podem ser resultado de uma relação consensual.
Digitais no banheiro
Segundo o último relato de Dani Alves, ele teria se sentado no vaso sanitário e a moça teria se ajoelhado diante dele para realizar tal ato. Depois, teria sentado em cima do jogador e penetrado. No entanto, o jornal questiona o motivo de haver vestígios da vítima na maçaneta, na cisterna e na parede, algo que pode contradizer a versão do atleta.
Para a defesa de Alves, o clima entre o jogador, seu amigo e a vítima foi descontraído antes dos fatos ocorridos e após a suposta agressão. Segundo a defesa, a relação que se vê nas câmaras “está longe do contexto e cenário de intimidação ambiental” necessária para “dobrar a capacidade da vítima”.
Agora, a defesa do jogador aproveitará para pedir novamente esta semana a sua liberdade provisória, após ver a primeira solicitação, no dia 21 de fevereiro, ser negado.
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