Presidente da Fifa promete tomar medidas contra ofertas baixas de emissoras para Copa feminina

Rio - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, cogita não transmitir a Copa do Mundo feminina nos grandes países europeus. O mandatário da entidade máxima do futebol está insatisfeita com as ofertas abaixo das expectativas das emissoras de televisão. 

"Se as emissoras continuarem sendo injustas com a Copa do Mundo feminina e com as mulheres, nós teremos a obrigação de não exibir a Copa do Mundo feminina nestes cinco grandes países europeus", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.

A Copa do Mundo Feminina será disputada na Austrália e Nova Zelândia, entre 20 de julho e 20 de agosto. Por causa da diferença de fuso horário, as negociações na Europa se tornaram difíceis e ainda não foram finalizadas. Os países criticados por Infantino são Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e França. 

Na crítica sobre as emissoras da Europa, Infantino ressaltou que as mesmas pagaram entre 100 e 200 milhões de dólares pela Copa do Mundo masculina, mas estão oferecendo entre 1 a 10 milhões de dólares para o Mundial feminino. A Fifa já assinou contratos com canais dos Estados Unidos, Canadá e Brasil.