O ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de MelloReprodução / redes sociais
Publicado 11/05/2023 16:23
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Rio - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das apostas, que investigará os casos de manipulação no futebol brasileiro descobertos na Operação Penalidade Máxima, terá início na próxima terça-feira (16), em Brasília. O relator deve ser o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE).
De acordo com o site "ge", Carreras já convidou o também deputado federal Eduardo Bandeira de Mello (PSB-RJ), ex-presidente do Flamengo, para integrar o grupo de investigação parlamentar. Na próxima terça, serão definidos o relator, o presidente e a composição da mesa da CPI.
Recentemente, o Bandeira apresentou o Projeto de Lei 515/2023, que defende pena mais dura para profissional esportivo envolvido com manipulação de resultados. Além disso, solicita a alteração no estatuto do torcedor, que atualmente prevê pena de dois a seis anos de reclusão e multa para o crime de fraudar ou contribuir para fraude em resultado de jogos ou eventos. Na proposta do ex-dirigente, a pena seria aumentada de 1/3 para 50% caso o acusado seja atleta profissional, árbitro, auxiliar ou árbitro de vídeo.
Até o momento, a segunda fase da Operação Penalidade Máxima tem 16 réus. Entre os jogadores, estão Eduardo Bauermann, Fernando Neto, Gabriel Tota, Victor Ramos, Igor Cariús, Paulo Miranda e Matheus Gomes.
Os outros são apostadores e aliciadores: Bruno Lopez, Camila Silva da Motta, Ícaro Fernando Calixto, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Vitor Yamasaki Fernandes, Zildo Peixoto Neto, Thiago Chambó de Andrade, Romário Hugo dos Santos, William de Oliveira Souza e Pedro Gama dos Santos Júnior.
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