Publicado 23/05/2023 15:46
O presidente Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, afirmou que Germán Cano, do Fluminense, e Gabigol, do Flamengo, deveriam ter sido punidos com cartão amarelo por simulações nos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil, respectivamente.
O lance de Cano aconteceu no clássico com o Botafogo, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 14 do Tricolor recebeu a bola dentro da área e se jogou para tentar conseguir um pênalti. Já Gabigol simulou uma agressão de Manoel no jogo contra o Fluminense, válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Seneme lamentou que os atletas não foram punidos com o cartão amarelo e indicou que os árbitros passarão a ser mais rigorosos em lances de simulação.
"Nos preocupa, nos chama a atenção. Estamos trabalhando com os árbitros nas devolutivas, nas reuniões essa preocupação. A gente não pode se acomodar. Às vezes, eu vejo os árbitros acomodados em simplesmente não cair na simulação dos jogadores, no teatro que os jogadores fazem. Isso não é o suficiente, temos que ir além. Se o árbitro identifica situações de simulações teatrais dentro de um jogo, ele tem que punir com cartão amarelo. Esperamos que, nas próximas rodadas, os árbitros sejam mais rigorosos nesse quesito", destacou Seneme.
BOTAFOGO x FLUMINENSE - SIMULAÇÃO DE CANO
"Aqui, claramente o Cano busca o contato. É uma simulação. O Cano arrasta o pé e deixa o corpo cair no mínimo contato que ele mesmo provoca contra o adversário. Inclusive, ele cai até olhando para o árbitro, o que é um indicio também. É clara a simulação", disse Seneme.
FLUMINENSE X FLAMENGO - SIMULAÇÃO DE GABIGOL
"Ele, no mínimo contato, se projeta e irrita o adversário, já irrita o Manoel se projetando para o chão dessa maneira teatral. Depois, na sequência, não ocorre absolutamente nada, e ele leva as mãos ao rosto. Não basta o árbitro não expulsar o Manoel, que parece que era o objetivo do Gabriel. Não basta isso para a gente. Numa situação como essa, assim como foi a anterior, o árbitro tem que ir além. Ele põe a mão no rosto, se joga para trás. Era passível de cartão amarelo", afirmou Seneme.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.