Publicado 13/06/2023 17:37
Na entrevista coletiva desta terça-feira, 13, o atacante Malcom não escondeu a ansiedade em estar de volta à Seleção Brasileira. Ele já havia sido chamado em outras duas oportunidades para a equipe principal, mas não chegou a entrar em campo.
"Ansiedade aqui está a mil, como se fosse jogar pela primeira vez no profissional. Então, para mim, estar aqui é uma honra, poder vestir agora a amarelinha. Se tiver oportunidade, com certeza vou dar meu melhor, meu máximo, para poder, quem sabe, voltar mais vezes", disse Malcom.
Na primeira convocação, em outubro de 2018, o Brasil enfrentou Arábia Saudita e Argentina, mas Malcom permaneceu no banco. Na segunda, em 2021, ele precisou retornar ao Zenit a pedido do clube.
"Estou muito feliz com a minha volta, com mais essa oportunidade de poder representar o meu país. Acho que, desde pequeno, nós, jogadores, almejamos chegar à Seleção. Tive uma história triste da última vez que eu vim por causa da pandemia. Íamos (o Zenit) jogar em Londres contra o Chelsea, pela Liga dos Campeões, e precisávamos fazer quarentena. Então, o clube optou pela minha volta e a do Claudinho. Queria ficar, mas tive que voltar. Então, muito feliz com a volta, com essa oportunidade. Depois dessa brilhante temporada que tive na Rússia, me sinto mais preparado do que da última vez", lembrou o atacante.
Em tempo: a Seleção enfrentará Guiné no sábado, às 16h30 (de Brasília), no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona. Posteriormente, o Brasil encara Senegal na terça-feira, às 16h (de Brasília), no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
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GOL DE BICILETA NO TREINO DE SEGUNDA-FEIRA
"Essa temporada, para mim, foi fantástica. Tive a oportunidade de marcar um assim também lá na Rússia. Um jogo válido pela liga, fui feliz de conseguir fazer um gol assim também".
CONCORRÊNCIA PELA POSIÇÃO
"Super saudável. Cada um quer buscar seu espaço, quer dar o seu melhor, mostrar que pode contar com o jogador. Venho aqui para ajudar, para somar. Se pintar uma oportunidade, com certeza vou dar meu máximo para mostrar que também tenho condições de estar aqui para poder ajudar".
PASSAGEM PELO BARCELONA ENTRE 2018 E 2019
"Foi muito rápida. Aprendi muito com os jogadores, me ajudar muito. Escolhi deixar o Barcelona para poder ter mais minutos e continuar jogando a Liga dos Campeões. O Malcom de hoje, como ser humano, é pai, cabeça totalmente focada para o melhor não só para mim, mas também para minha família. Quando estou na Seleção, ajudar da melhor forma que eu posso. No clube também, ajudar os mais jovens. Malcom tem outra cabeça, está mais evoluído".
PERMANÊNCIA NA RÚSSIA EM MEIO A GUERRA
"Optei por ficar porque o clube, o presidente e até o dono do clube me passaram total confiança para nós. Se viesse nos afetar, tínhamos a possibilidade de sair. Por isso, mantive minha família, minha esposa e estava até com a minha mãe. Também é muito chato falar disso, a gente não quer guerra. Brasileiro, a gente quer sempre a paz. Isso afetou um pouco por conta das sanções e também não poder voltar a jogar a Liga dos Campeões, que é o objetivo maior do clube".
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