Publicado 14/06/2023 12:57
Rio - Demitido pela Globo em março, o narrador Jota Júnior decidiu processar a emissora em que trabalhou por 24 anos. Na ação, que chega a R$ 15,8 milhões, o profissional briga por reconhecimento de direitos trabalhistas durante o período que foi contratado como Pessoa Jurídica, sem carteira assinada, e alega que a empresa reduziu seu salário sem motivo. A informação é do portal “Notícias da TV”.
Segundo o processo, Jota Júnior trabalhou na TV Globo durante quase 20 anos sem carteira assinada. Em 2019, a Globo passou a regularizar a situação justamente para evitar processos trabalhistas. Grandes nomes do canal na época, como Luís Roberto e Cléber Machado, também eram PJ e passaram a ter vinculo empregatício.
De acordo com Jota, seu salário foi reduzido em quase R$ 20 mil na mudança do regime de contratação. Ele alega que aceitou as novas condições para não ficar desempregado.
Por lei, um trabalhador só pode pedir reconhecimento de vínculo empregatício nos cinco anos anteriores ao processo. Por isso, Jota Júnior só pode solicitar os valores referentes a 2018, último ano em que trabalhou como PJ.
Jota Júnior chegou ao Grupo Globo em 1999. Se tornou um dos principais nomes da narração do SporTV, chegando a transmitir amistosos da seleção brasileira e jogos da Copa do Mundo em 2010 e 2014. No entanto, perdeu espaço nos últimos anos e ficou conhecido por fazer apenas jogos de Série B.
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