Gustavo Scarpa, meia do Nottingham Forest-INGDivulgação
Publicado 31/07/2023 18:53
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Rio - A Justiça de São Paulo negou nesta segunda-feira (31) o pedido do meio-campista Gustavo Scarpa, do Nottingham Forest, para receber 30% do salário do atacante Willian Bigode, do Athletico-PR. O juiz Danilo Fadel de Castro alegou que nada será feito até o fim da investigação sobre o real valor dos 20 quilos de alexandritas, uma das pedras preciosas mais caras da atualidade, que eram garantia da Xland.
As pedras de alexandritas foram apreendidas no início de julho. Gustavo Scarpa tenta recuperar os mais de R$ 6 milhões investidos em criptomoedas na Xland. O aporte financeiro foi feito na empresa por indicação de Willian Bigode, que é dono da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial junto com a sua esposa Loisy Coelho e outra sócia Camila Moreira de Biasi Fava. Todos são réus no caso.
"Posto isso, por ora, até que se esclareça a destinação das referidas pedras preciosas, fica indeferida a pretensão de arresto sobre os bens dos sócios da requerida WLJC. Sem prejuízo, destaque-se, o requerimento da parte autora poderá ser, oportunamente, reapreciado", diz o trecho da decisão do juiz Danilo Fadel de Castro.
Além de Gustavo Scarpa, o lateral-direito Mayke também realizou um investimento. O prejuízo somado ultrapassa os R$ 10 milhões. Em sua defesa, Willian Bigode alega ter tido um prejuízo de R$ 17,5 milhões. Os contratos dos atletas firmados com a Xland têm como garantias 20kg de alexandrita. A empresa alega que a pedra valia R$ 2,5 bilhões, mas compraram por R$ 6 mil - o que é considerado irreal por especialistas.
Gustavo Scarpa e Mayke decidiram abrir um Boletim de Ocorrência horas depois de o Palmeiras conquistar o título brasileiro, em novembro do ano passado. Os dois acusam a empresa de Willian, a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, e a Xland Holding Ltda de golpe. A promessa era de que o lucro poderia chegar a 5% ao mês, muito acima do que qualquer aplicação no mercado.
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