Gabriel Medina foi vice-campeão da etapa de Teahupoo, no TaitiDivulgação/WSL
Publicado 17/08/2023 14:52
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Taiti - Gabriel Medina bateu na trave na etapa de Teahupoo, no Taiti. Bicampeão da prova, o brasileiro foi derrotado pelo australiano Jack Robinson na decisão e não conseguiu conquistar o tricampeonato. Com o resultado, o surfista brasileiro ficou de fora da final da Liga Mundial de Surfe (WSL) e fora da corrida pela vaga nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
A última vaga na decisão da WSL, que será disputada em Trestles, na Califórnia, em setembro, ficou com o brasileiro João Chianca, o Chumbinho. Ele foi eliminado nas oitavas de final e precisou torcer para que o compatriota Medina ou o havaiano John John Florence não vencessem a etapa de Teahupoo. Além disso, ele se juntou a Filipe Toledo na próxima Olimpíada.
Além dos brasileiros Filipe Toledo e João Chianca, o norte-americano Griffin Colapinto e os australianos Ethan Ewing e Jack Robinson disputarão a final da WSL em Trestles, na Califórnia. Atual campeão mundial, Filipinho avançou em primeiro lugar, enquanto Chumbinho foi o quinto colocado. Medina encerrou a temporada da WSL em sexto.

A final em Teahupoo

Gabriel Medina e Jack Robinson foram para a água disputando a última vaga na final da Liga Mundial de Surfe. O brasileiro já começou pegando um tubo logo no começo da prova, com nota 6.83, e seis minutos depois encaixou outro tubo, com nota 8.17. No somatório, Medina já batia 15.00, enquanto o australiano ainda estava zero.
Jack Robinson aproveitou a prioridade na escolha da onda e após 12 minutos de espera conseguiu um tubo com nota 7.83. O australiano precisava de 7.18 para virar o placar faltando 25 minutos para o fim. Robinson aproveitou a vantagem da prioridade de escolha. Faltando oito minutos, pegou um tubo com nota 7.83 e virou no somatório com 15.66. 

Ainda existe esperança por Paris 2024

Gabriel Medina ainda terá uma outra oportunidade de disputar uma vaga nos Jogos de Paris em 2024. O Brasil participará do ISA Games, em Porto Rico, entre os dias 22 de fevereiro e 2 de março do ano que vem. A competição é em equipe e, caso o Brasil vença, caberá a Confederação Brasileira de Surfe decidir qual será o representante do país em Paris.
O ISA Games exige que cada entidade leve ao ISA Games seus dois melhores atletas no ranking da WSL. Neste caso, Filipe Toledo e João Chianca serão representantes certos do Brasil na competição. O terceiro atleta convocado será escolhido pela Confederação Brasileira de Surfe. Gabriel Medina, Italo Ferreira, Yago Dora e Miguel Pupo são outras alternativas. 
O surfe nos Jogos Olímpicos de Paris será realizado em Teahupoo, no Taiti, que é uma ilha que pertence a França. Caso o Brasil vença o ISA Games, Gabriel Medina larga na frente por uma vaga nas Olimpíadas. O tricampeão mundial venceu as etapas de Teahupoo em 2014 e 2018, e somente uma vez não chegou na final (2016). Em quatro oportunidades foi vice (2015, 2017, 2019 e 2023).
Além de Medina, outra alternativa pode ser Miguel Pupo, que venceu a etapa de 2022. Italo Ferreira, que sofreu uma lesão em J-Bay, na África do Sul, e ficou de fora da prova em Teahupoo, é o atual campeão olímpico e sonha em disputar mais uma Olimpíada. Yago Dora, vencedor da prova em Saquarema neste ano, Caio Ibelli e Jadson Andre completam a lista dos brasileiros na WSL em 2023.
 
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