Publicado 23/08/2023 17:37
Rio - A CBF concordou com a decisão dos árbitros de não marcarem os pênaltis reclamados por Fluminense e Vasco na última rodada do Brasileirão. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (23), o chefe da comissão de arbitragem, Wilson Seneme, comentou os lances envolvendo Lima, no caso do Tricolor contra o América-MG, e Gabriel Pec, pelo lado do Cruz-Maltino, contra o Atlético-MG.
"Qual o limite estabelecido pela regra onde segurar o adversário é infração? (...) Infração é o que ocorre quando o contato que um jogador realiza contra o corpo de um adversário impede o movimento desse. Que ele impeça o movimento dele. Isso é a tradução do que é a regra do jogo. Ele pode dificultar o movimento? Pode. Há um limite", disse Seneme ao falar sobre o puxão em Lima.
"A melhor forma de fazer a avaliação do impacto é ver ao vivo. No slow-motion, estamos falando de outro futebol que não é o real. Está claro que o jogador conseguiu chutar. Ele executou o chute da maneira que ele quis. Na sequência ele segue no jogo", completou.
Veja o lance:
Sobre o lance de Pec, Seneme justificou a marcação afirmando que o impacto não impediu o atacante de chutar.
"Nós vemos aqui uma ação de segurar. Mas temos que avaliar se o jogador conseguiu ou não chutar a bola da maneira que ele queria ou não. Temos que avaliar é se esse ato de segurar a camisa brevemente fez com que o jogador conseguisse chutar a bola ou não. Na nossa visão, o jogador segura, mas o atacante consegue bater na bola e não estava desequilibrado. Ele consegue tirar do goleiro, realiza os movimentos dele, mas tira muito do goleiro, e a bola acaba saindo", declarou o chefe da arbitragem.
"A nossa experiência mostra que essa ação está dentro do limite natural e não impactou a execução final do chute do jogador (Pec). Tem que ter realmente um impacto claro. Ninguém está falando para o jogador se jogar. O árbitro vai interpretar se ele se jogar", finalizou.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.