Fernando Diniz apostou em deixar o time titular da seleção brasileira jogando o máximo possívelVitor Silva/CBF
Publicado 13/09/2023 14:26
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Duas vitórias, com uma goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia com bom futebol, em casa, e uma vitória simples por 1 a 0 sem jogar bem contra o Peru, em Lima. Os primeiros dois jogos da seleção brasileira sob o comando de Fernando Diniz já apresentaram deram um aperitivo do que esperar do time comandado pelo treinador, como a troca de 1048 passes certos no total, muitos deles na defesa, e de busca por mais entrosamento.

Quem mais tocou na bola

Assim como outros times de Diniz, a Seleção apostou em puxar a marcação adversária para a sua saída de bola. Não à toa, os dois zagueiros foram os jogadores que mais trocaram passes. Marquinhos acertou 155 e Gabriel Magalhães, 147. Casemiro foi o terceiro, com 138 e Neymar o quarto, 107.
E o goleiro Ederson também participou bastante com os pés, com 67 passes. Os números foram levantados com base nas estatísticas do site Footstats.
Por outro lado, o camisa 10 foi quem mais errou passes: foram 19 em dois jogos, sendo 15 somente contra o Peru, no jogo em que o time cometeu erros (44, quase o dobro em relação ao primeiro). E o volante foi o segundo, com 12 erros (oito no último confronto). 

Chance para quase todos

Diniz também utilizou 19 dos 23 jogadores convocados, deixando fora apenas os goleiros Alisson e Lucas Perri, além dos dois comandados de Fluminense, André e Nino. Por outro lado, Ederson, Marquinhos e Casemiro foram os únicos que estiveram em campo em todos os minutos.
Neymar esteve perto, mas saiu nos acréscimos contra o Peru e só não jogou por dois minutos. E também Rodrygo, que saiu aos 43 do segundo tempo contra a Bolívia.
Richarlison foi o titular que menos atuou, sendo substituído por Matheus Cunha aos 25 da segunda etapa, contra a Bolívia, e por Gabriel Jesus aos 19, contra o Peru. Além do atacante, Bruno Guimarães foi outro substituído nos dois jogos, por Joelinton.

Os reservas que mais jogaram

Diniz, aliás, apostou na manutenção dos jogadores pensando na melhor adaptação a seu sistema. Tanto que as primeiras substituições só aconteceram aos 19, contra o Peru, e aos 25, contra a Bolívia.
Entre os reservas, Gabriel Jesus e Joelinton foram os mais aproveitados, entrando nos dois jogos e atuando por cerca de 30 minutos cada um, contando os acréscimos.

Confira estatísticas da seleção brasileira com Diniz*

Passes certos - 1048 (568 contra a Bolívia e 480 contra o Peru)
Passes errados - 70 (26 e 44)
Finalizações no gol - 30 (21 e 9)
Finalizações erradas - 15 (12 e 3)
Cruzamentos certos - 36 (21 e 15)
Cruzamentos errados - 15 (9 e 6)
Lançamentos -37 (18 e 19)
Posse de bola - 66,66% (72,58% e 60,74%)
Escanteios - 11 (6 e 5)
Defesas - 4 (2 e 2)
Defesa difícil - 0
Faltas cometidas - 20 (6 e 14)
Faltas sofridas - 33 (13 e 20)
Perdas de bola - 40 (21 e 19)

*Segundo o Footstats

As substituições de Diniz

- Richarlison saiu para Matheus Cunha , aos 25 do segundo tempo, (Bolívia) e Gabriel Jesus, aos 19 (Peru);
- Rodrygo deu lugar a Gabriel Jesus, aos 43 do segundo tempo (Bolívia);
- Bruno Guimarães foi substituído por Joelinton nos dois jogos, aos 25 e aos 40 da segunda etapa;
- Renan Lodi deu lugar a Caio Henrique, aos 25 do segundo tempo (Bolívia);
- Gabriel Magalhães saiu por problema muscular e entrou Ibañez, aos 39 da segunda etapa (Bolívia);
- Danilo deu lugar a Vanderson, aos 40 do segundo tempo (Peru);
- Raphinha foi substituído por Gabriel Martinelli, aos 40 do segundo tempo (Peru);
- Neymar saiu e entrou Raphael Veiga, aos 48 do segundo tempo (Peru).
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