Júlio Arcoverde foi o presidente da CPI das Apostas no FutebolDivulgação
Publicado 26/09/2023 20:44
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Brasília - Chegou ao fim a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a Manipulação do Futebol e sem aprovação de um relatório final por parte dos deputados envolvidos. Eles tinham até esta terça-feira (26) mas um pedido de vista do documento impediu o desfecho.
O pedido de vista foi feito inicialmente pelo deputado Wellington Roberto (PL/PB), e, posteriormente, apoiado por Marcelo Álvaro Antônio (PL/MG), Márcio Marinho (Republicanos/BA) e José Rocha (União/BA).
De acordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, uma solicitação faz com que o debate sobre o relatório final seja interrompido por duas sessões, o que extrapola o tempo restante da CPI. As informações são do site "ge".
A CPI da Manipulação do Futebol começou em maio para apurar os casos de denúncia sobre manipulação de apostas em jogos do futebol brasileiro, que estavam na mira do Ministério Público de Goiás (MP/GO) desde o início do ano no caso chamado de Operação Penalidade Máxima.
Nos encontros ao longo do período de funcionamento, a CPI ouviu dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jogadores investigados pelo MP-GO, representantes de casas de apostas que funcionam na web e órgãos de transparências sobre o assunto no esporte.

Tempo prorrogado 

No início de agosto, os deputados aprovaram requerimento que prorrogava a CPI até novembro, por mais 60 dias. Isso, no entanto, não foi concedido por Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara. Ele aumentou o prazo para apenas mais 12 dias. 
Neste período, o caso do meia Lucas Paquetá, do West Ham, da Inglaterra, voltou a ligar o alerta sobre a possível participação de grandes nomes no esquema. Ele e Luiz Henrique, do Real Bétis, da Espanha, foram citados pelo órgão SportsRadar, de controle quanto à movimentações em casas de apostas, mas o tempo sequer deixou os dois aparecerem para apresentação das versões.
 
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