Publicado 24/10/2023 15:25
Ex-jogador do Flamengo, o lateral direito Rafinha deu sua opinião sobre a chegada de Carlo Ancelotti na seleção brasileira, que aconteceria no ano que vem. O atleta, recentemente campeão da Copa do Brasil com o São Paulo, desaprovou a vinda do italiano na Seleção, afirmando que o Brasil deveria ter um treinador do país.
"Minha opinião pode ser contra a de muita gente, mas tem que ser um treinador brasileiro. Minha opinião vai ser sempre essa, a tradição, por ser o país do futebol, sempre teve grandes seleções, pentacampeão, e com treinador brasileiro. Agora, porque perdeu a Copa, não tem bons resultados, tem que vir um estrangeiro. Sou a favor de um treinador brasileiro", opinou Rafinha, em entrevista ao programa "Boleiragem".
"Apesar de ele ser um treinador muito vitorioso, meu amigo, tentou me levar para o Napoli, mas eu estava no Bayern (de Munique). Tenho o maior carinho, mas torço para que seja um brasileiro", complementou.
Mesmo se mostrando contra a chegada do treinador do Real Madrid na Seleção, Rafinha elogiou o trabalho de Ancelotti. Os dois trabalharam junto no Bayern de Munique e o lateral afirmou ter uma ótima relação com o filho do técnico, o assistente técnico Davide Ancelotti.
"Quem sou eu para falar do Ancelotti, do currículo dele, do jeito dele de trabalhar? Trabalhamos juntos no Bayern de Munique juntos, fomos campeões, tive a oportunidade de jogar muitas partidas com ele no comando. É um treinador da escola antiga, do futebol italiano, já trabalhou com muitos jogadores. Tem aquele estilo paizão de comandar, como o Dorival, que preza muito pelo bom ambiente. Muito bom treinador, dispensa comentários. Os times que ele pegou também, só grandes, com 'matéria-prima' boa. Tenho o maior respeito, sou suspeito de falar", concluiu Rafinha.
Rafinha, de 38 anos, atuou no Flamengo por um ano. Ele chegou no meio de 2019 e fez parte do histórico time treinado por Jorge Jesus, que conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. Porém, em agosto de 2020, ele saiu do clube para assinar com o Olympiacos, da Grécia.
Ele retornou ao Brasil no ano seguinte, quando assinou com o Grêmio, onde acabou sendo rebaixado para a segunda divisão. Em 2022, saiu do Tricolor Gaúcho para assinar com o Paulista, onde, após um pouco mais de um ano e meio, conquistou a Copa do Brasil em cima do Flamengo.
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