Publicado 25/10/2023 13:00
Em decreto publicado no Diário Oficial, o Governo do Rio criou o Comitê de Fiscalização, Gestão e Operação da Permissão de Uso do Complexo do Maracanã. Além de fiscalizar a administração provisória de Flamengo e Fluminense, o objetivo é obter informações sobre a gestão, assim como participar das etapas de planejamento e fazer a mediação para "eliminar conflito entre eventos".
O comitê será composto por quatro pessoas: Luis Felipe de Moraes Monteiro de Barros será o presidente e terá no grupos Fernando Cunha da Silva, Marcelo José Lopes, Vanessa Fabiane Ferreira.
Na prática, o comitê fiscalizador terá atribuições como criar relatórios sobre o dia a dia da gestão, assim como de custos e despesas operacionais. Também deverá avaliar a necessidade de obras e cobrar a quem tiver a gestão do Maracanã de fazer intervenções e melhorias, caso necessário, ou impedir alterações no projeto.
Também ficará responsável por avaliar os cronogramas de jogos e outros eventos. Assim terá poder para decidir, por exemplo, uma das polêmicas deste ano, quando Vasco teve que ir à Justiça para poder jogar no estádio, após ser impedido por Flamengo e Fluminense, que alegavam a necessidade de poupar o gramado.
Caberá também ao grupo "fixar percentual de ingressos a serem disponibilizados (...) como contrapartida social". Ou seja, definir quantos ingressos serão destinados de graça ao Estado do Rio.
Há uma semana, o edital de licitação do Maracanã foi lançado, para definir quem fará a gestão do estádio pelos próximos 20 anos. Até o momento, há três grupos interessados (o de Flamengo e Fluminense, o do Vasco e o que gere o Mané Garrincha, em Brasília), que devem enviar suas propostas até 7 de dezembro.
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