Publicado 01/11/2023 10:00
Rio - Depois de ter cruzado o caminho do Fluminense nas edições de 2008 e 2012 pelo Boca Juniors, o ex-jogador Riquelme volta a aparecer diante do Tricolor, mas desta vez em um cenário bem diferente para a grande final da Libertadores, neste sábado (4/11), no Maracanã. Atual vice-presidente do Boca, o lendário camisa 10 dos Xeneizes já sofreu contra o time das Laranjeiras no mesmo palco da decisão, e, também no Rio de Janeiro, interrompeu o sonho em meio à uma era vitoriosa do Tricolor.
Os dois primeiros encontros aconteceram na semifinal da Libertadores de 2008, um ano pós a conquista do 6º título do Boca Juniors, sobre o Grêmio. No jogo de ida, em La Bombonera, que terminou empatado em 2 a 2, Riquelme foi o grande nome da equipe argentina com dois gols marcados. Thiago Silva e Thiago Neves - com falha do goleiro Pablo Migliore - deixaram o confronto aberto para a volta.
Os dois primeiros encontros aconteceram na semifinal da Libertadores de 2008, um ano pós a conquista do 6º título do Boca Juniors, sobre o Grêmio. No jogo de ida, em La Bombonera, que terminou empatado em 2 a 2, Riquelme foi o grande nome da equipe argentina com dois gols marcados. Thiago Silva e Thiago Neves - com falha do goleiro Pablo Migliore - deixaram o confronto aberto para a volta.
Na partida decisiva, que valia vaga na final, um show do Tricolor com o Maracanã lotado em um roteiro que ficou marcado na memória. O Boca abriu o placar aos 12 minutos do segundo tempo, com Palermo, mas a equipe comandada por Renato Portaluppi reagiu com Washington "Coração Valente" em linda cobrança de falta cinco minutos depois. Aos 25, Conca bateu cruzado, a bola desviou em Ibarra e morreu no fundo da rede. Já no fim, aos 47, Dodô aproveitou saída errada da zaga, invadiu a área e bateu no canto esquerdo para dar números finais. Na decisão, no entanto, o Flu acabou perdendo dentro do Maracanã, nos pênaltis, para a LDU (EQU).
Vingança no Rio de Janeiro
A revanche de Riquelme contra o Fluminense aconteceu em 2012. Boca e Fluminense se enfrentaram quatro vezes naquela edição, já que caíram no Grupo D. Na fase classificatória, uma vitória para cada lado fora de casa: 2 a 1 Fluminense em Buenos Aires, e 2 a 0 Boca no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos - na época Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão) - sem a presença de Riquelme em campo.
A revanche de Riquelme contra o Fluminense aconteceu em 2012. Boca e Fluminense se enfrentaram quatro vezes naquela edição, já que caíram no Grupo D. Na fase classificatória, uma vitória para cada lado fora de casa: 2 a 1 Fluminense em Buenos Aires, e 2 a 0 Boca no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos - na época Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão) - sem a presença de Riquelme em campo.
Os adversários se reencontraram na fase quartas de final, com o Fluminense decidindo em casa, também no Engenhão. Na ida, em jogo disputado, Pablo Mouche marcou o gol da vitória dos argentinos por 1 a 0. Na volta, Thiago Carleto abriu o placar de falta, mas o Boca empatou aos 45 minutos e avançou. Riquelme inicou a jogada lançando com categoria para Rivero, que finalizou na trave. Na sobra, Santiago Silva mandou para dentro e classificou os argentinos para a semifinal. Eles eliminaram a Universidad de Chile e perderam na final para o Corinthians.
LEIA MAIS: Em busca de título da Libertadores, Fluminense tem mais crias de Xerém no elenco que em 2008
Pela "Glória Eterna"
Agora, com uma nova função, Juan Román Riquelme lidera uma das campanhas improváveis desta Libertadores. O Boca Juniors chegou até a final sem vencer uma partida no mata-mata, avançando nos pênaltis contra Nacional (URU), Racing (ARG) e Palmeiras.
Para o clube argentino, o título vale mais do que quebrar o jejum de 16 anos na competição continental. Também estão em jogo a recuperação do clube, que perdeu a decisão para o rival River Plate em 2018, e a igualdade de conquistas em relação ao Independiente, maior campeão da Libertadores com sete títulos.
Pela "Glória Eterna"
Agora, com uma nova função, Juan Román Riquelme lidera uma das campanhas improváveis desta Libertadores. O Boca Juniors chegou até a final sem vencer uma partida no mata-mata, avançando nos pênaltis contra Nacional (URU), Racing (ARG) e Palmeiras.
Para o clube argentino, o título vale mais do que quebrar o jejum de 16 anos na competição continental. Também estão em jogo a recuperação do clube, que perdeu a decisão para o rival River Plate em 2018, e a igualdade de conquistas em relação ao Independiente, maior campeão da Libertadores com sete títulos.
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