Publicado 30/12/2023 18:00
Rio - Nesta sexta-feira, Reinaldo Carneiro Bastos, comandante da Federação Paulista de Futebol (FPF), ganhou o apoio de sete federações estaduais e 30 clubes, entre eles o Fluminense, em sua pré-candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O apoio foi divulgado pela própria Federação Paulista, em um manifesto que conta com a assinatura dos quatro grandes clubes do estado. Além deles, outros clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro são signatários do movimento encabeçado pela FPF.
Reinaldo está em seu terceiro mandato na maior federação de futebol do país. Ele foi eleito para o cargo pela primeira vez em 2015 ao deixar a vice-presidência da FPF após Marco Polo del Nero, chefe da entidade, ser alçado ao comando da CBF. Em 2018, em uma eleição esvaziada onde foi candidato único, foi reconduzido por mais quatro anos a partir do ano seguinte. Em 2022, por aclamação, foi reeleito até 2026.
Sua gestão na FPF foi marcada pela implementação do árbitro de vídeo (VAR) no Campeonato Paulista, inicialmente a partir dos mata-matas em 2019, e ampliada para a fase de grupos dois anos depois. No entanto, seu comando também foi cercado por atritos com o Palmeiras, em que o clube acusou a entidade de interferir diretamente na decisão da arbitragem em revogar um pênalti do volante Ralf, do Corinthians, no meio-campista Dudu durante a final do torneio de 2018. Após a derrota no tempo normal e nos pênaltis, a diretoria alviverde decidiu romper relações institucionais com a Federação.
O nome de Reinaldo associado à entidade máxima do futebol brasileiro surgiu em 2021, após a Justiça do Rio de Janeiro anular a assembleia geral que mudou a forma de votação para o cargo e elegeu Rogério Caboclo presidente. À época, juntamente com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ele chegou a ser nomeado interventor, mas o Tribunal de Justiça do Rio anulou a decisão após alguns dias.
Além do cartola paulista, a disputa pelo cargo da Confederação conta com a pré-candidatura de Flavio Zveiter, ex-vice presidente da própria CBF e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O pleito, no entanto, ainda não tem data para acontecer.
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