Neymar durante jogo do PSG em 2017C.Gavelle/PSG)
Publicado 03/01/2024 19:51
França - A Justiça francesa investiga possíveis irregularidades na transferência de Neymar para o PSG em 2017. A informação foi publicada pelo jornal francês "Libération", na última terça-feira, 2. Segundo a publicação, Jean-Martial Ribes, ex-diretor de comunicação do Paris Saint-Germain, teria pressionado o governo da França para conseguir "favores fiscais" quando houve a contratação.
O jornal teve acesso a um relatório da Inspeção-Geral da Polícia Nacional (IGPN), que foi apresentado a juízes de Paris no dia 21 de novembro de 2022. Tal documento contém mensagens trocadas entre o ex-diretor do PSG, o ex-deputado Hugues Renson e uma ex-assessora do Palácio do Eliseu, a residência oficial do Presidente da República da França.
Segundo informou o jornal, pela lei francesa, a rescisão de 222 milhões de euros, paga para tirar Neymar do Barcelona, poderia ser considerada como um adiantamento do salário do atleta. Nesse cenário, o Paris Saint-Germain deveria ter pago valor devido à Seguridade Social e ao imposto de renda.
Ainda de acordo com a reportagem, Jean-Martial Ribes, por meio de Hugues Renson, teria conseguido pedir ao ministro das Contas Públicas, Gérald Darmanin, para que o PSG não pagasse impostos referentes à transferência do brasileiro para o clube francês.
Nas mensagens, Ribes pede tal benefício para evitar que a operação ficasse ainda mais cara. Segundo o jornal, o deputado responde que o gabinete do ministro Darmanin tratava do caso.
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