Publicado 06/02/2024 16:31
Rio - Cortado de forma precoce da programação da TV Record nas transmissões do Paulistão, o narrador Oliveira Andrade, de 73 anos, comentou sobre a polêmica demissão, ocorrida após somente duas transmissões, e afirmou que sente mágoa de Luis Roberto, principal voz dos jogos de futebol exibidos na Rede Globo. O veterano, que trabalhou na emissora carioca nas décadas de 1980 e 1990, recordou o início do colega no canal.
"O Luis Roberto encontrou comigo várias vezes nos estádios. Ele, pela rádio, eu, pela TV. Ele sempre vinha falar comigo. Em uma das vezes ele me entregou duas fitas com narrações dele na Bandeirantes. 'Pô, me dá uma força lá'. Eu levei as fitas e entreguei. Eu já sabia que a Globo estava querendo contratar um outro narrador", disse Oliveira Andrade, em entrevista ao podcast "Tomando Uma Com...".
"Fiquei chateado com o Luis Roberto. Porque quando ele foi contratado, ele não teve uma palavra comigo, não. Não teve uma palavra de 'Pô, você me deu uma força. Muito obrigado'. Nada, nada disso. Na época me chateei. Não tenho nada contra ele, é um bom sujeito", afirmou.
Ao comentar o fato de Luis Roberto ter herdado o posto de principal narrador da Globo após a aposentadoria de Galvão Bueno, Oliveira Andrade sugeriu que ele provavelmente levou vantagem sobre Cléber Machado por morar no Rio de Janeiro. Assim, teria mais proximidade com os donos da emissora.
O experiente narrador aproveitou para revelar um apelido do colega. "Eu conheço o Luis Roberto, tanto que o apelido dele é 'senador'. Ele é cheio de dar tapinha nas costas, ele não se faz de rogado não. Se ele encontrar o Roberto Irineu Marinho em algum lugar, ele vai lá e faz uma festa. É o jeito dele de se comportar, sempre muito simpático", descreveu.
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