Guerrero foi anunciado pelo César Vallejo em 2 de fevereiro, mas não jogará pelo clube peruanoDivulgação
Publicado 15/02/2024 12:06
Paolo Guerrero detalhou as ameaças que a mãe sofreu e que motivaram a desistência de jogar pelo Universidad César Vallejo, do Peru. O atacante de 40 anos contou que o problema começou no mesmo dia em que assinou o contrato.
"Já tinha a ideia de viajar para Trujillo (cidade onde fica o clube) na mesma noite. Mas, por volta das 20h, minha mãe me liga muito preocupada para me dizer ‘olha as mensagens que eles me mandaram, o que eu faço com isso?’. Ela estava bem nervosa. O texto era muito curto e havia ameaças. Eu disse para ela se acalmar", disse Guerrero em entrevista ao canal peruano de TV América.
Diante das ameaças, Guerrero se disse dividido, mas optou pela rescisão diante da insegurança em relação à sua família.
"Não sabemos quem poderia ser. Consultamos meu advogado, para ter certeza de que nada iria acontecer comigo, porque o Peru me ama. Mas como não sabíamos até onde poderia ir essas ameaças, decidi romper meu contrato", explicou.
Essa seria a primeira vez que Guerrero iria jogar por um clube do Peru na carreira. Revelado pelo Alianza Lima, o atacante transferiu-se para o Bayern de Munique antes de estrear pelos profissionais.
"Tentamos resolver isso internamente com o Richard Acuña (Presidente do César Vallejo), que está ciente de tudo. Eu nem queria que minha esposa descobrisse. Eu não esperava que isso acontecesse. Quero pedir desculpa porque é uma decisão que tomei com toda a minha família", completou.
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