Publicado 28/02/2024 13:54
Chefe da equipe da Red Bull Racing, da Fórmula 1, Christian Horner foi inocentado após uma acusação de uma suposta conduta inapropriada. A decisão foi anunciada pela própria empresa-mãe, que também garantiu que o britânico permanecerá no time após a absolvição.
"A investigação independente sobre as alegações feitas contra o sr. Horner está completa, e a Red Bull pode confirmar que a queixa foi dispensada. A reclamante tem direito a recurso. O relatório da investigação é confidencial e contém as informações privadas das partes e dos terceiros que auxiliaram na investigação, e por isso não comentaremos por respeito a todos os envolvidos. A Red Bull vai continuar a se esforçar para atender aos mais altos padrões no ambiente de trabalho", diz a nota.
O caso entrou em evidência no início de fevereiro, quando o jornal holandês "De Telegraaf", revelar que Horner estava sendo investigado. O dirigente, a princípio, negou as acusações, porém, um porta-voz da Red Bull afirmou que levava o caso "extremamente a sério", mas que não seria possível tecer mais comentários.
Dez dias depois, uma nova reportagem do veículo holandês revelou que a conduta imprópria de Horner tinha cunho sexual. O dirigente teria enviado mensagens sugestivas para uma funcionária por um "período considerável". Além disso, o britânico teria oferecido um acordo de 650 mil libras esterlinas (cerca de R$ 4,06 milhões) à denunciante.
Ao mesmo tempo em que a investigação acontecia, Horner seguiu com suas atividades na RBR. Ele compareceu à primeira reunião da Comissão da F1, em Londres, e também esteve presente nos treinos de pré-temporada, em Bahrein.
O britânico comanda a RBR desde sua fundação, em 2005. Sob o comando de Horner, a equipe conquistou is títulos de construtores e sete de pilotos até aqui: quatro com Sebastian Vettel, já aposentado, e três com Max Verstappen.
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