O Milan chama o estádio de San Siro, enquanto a Inter o chama de Giuseppe MeazzaREPRODUÇÃO INSTAGRAM
Publicado 13/03/2024 14:56 | Atualizado 13/03/2024 16:06
Itália - O Milan corre sérios riscos de sofrer punições dentro e fora de campo por suspeitas de ilegalidade na venda do clube para um fundo norte-americano por 1,2 bilhão de euro, em junho de 2022. De acordo com investigação do Ministério Público de Milão, a antiga proprietária dos Rossoneri, a Elliott Management Corporation, continua no controle do time italiano.
"Se o Milan mentiu, escondendo uma propriedade que não corresponde ao que diz ser, o clube poderá ser sancionado com a exclusão das competições da Uefa, ou com multas financeiras", disse à EFE o advogado Angelo Cascella, especialista em direito desportivo e ex-membro do Tribunal Europeu de Arbitragem Desportiva.
O Ministério Público de Milão está investigando a possibilidade de um crime de "obstrução da atividade de fiscalização" da Federação Italiana de Futebol (FIGC) em relação às exigências legais das empresas proprietárias de equipes de futebol, devido à falta de comunicação adequada sobre a mudança de propriedade das empresas.
Na última terça (12), a Guarda Financeira Italiana fez buscas na sede do clube, em Milão, a fim de procurar documentos que corroborassem com o processo de venda entre as duas empresas. 
"Parece que existem documentos de Milão usados para obter investidores de fundos árabes. E poderiam ser uma espécie de reconhecimento da propriedade do fundo Elliot e não do atual fundo, a RedBird." disse, Angelo.
Caso seja confirmada que a venda para a RedBird Capital Partners não tenha sido feita de forma legal, o Milan tem chances de sofrer sanções tanto no Campeonato Italiano quanto na Uefa, ficando fora das próximas competições europeias.
 
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