Ex-presidente da RFEF, Luis Rubiales deu um beijo forçado na boca da jogadora Jenni Hermoso Reprodução
Publicado 27/03/2024 13:49 | Atualizado 27/03/2024 13:51
Espanha - O Ministério Público da Espanha anunciou, nesta quarta-feira (27), o pedido de dois anos e meio de prisão para o ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, pelos crimes de agressão e coação sexual no caso do beijo não consentido na jogadora Jenni Hermoso, após a final da Copa do Mundo do ano passado, em Sydney.
De acordo com informações do jornal espanhol "Marca", as conclusões enviadas pelo Ministério Público ao Tribunal Nacional constam ainda a solicitação de cumprimento de pena de um ano e meio de prisão para mais três pessoas: o ex-técnico da seleção feminina Jorge Vilda, o ex-diretor de marketing da federação Rubén Rivera e o diretor da seleção masculina Albert Luque, que estão sendo acusados por crime de coação.
 
Além da pena de prisão, a promotoria pede ainda que Rubiales seja proibido de cumprir qualquer função na área esportiva enquanto a pena estiver vigente e que ele seja colocado em liberdade condicional por dois anos.
 
A extensão do pedido visa ainda vetar qualquer tipo de comunicação de Rubiales com a jogadora e ainda a proibição de se aproximar de Jenni Hermoso em um raio de 200 metros pelo período de quatro anos.
 
O caso, que vem sendo apreciado por um juiz do Tribunal Nacional, corre à margem de uma investigação: a dos contatos da Real Federação Espanhola de Futebol, como o da transferência da realização da Supercopa da Espanha para a Arábia Saudita.
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