Publicado 16/05/2024 12:13 | Atualizado 16/05/2024 12:14
Rio - Um dos maiores comunicadores da rádio brasileira, Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na noite desta última quarta-feira (15), aos 87 anos. O apresentador e comentarista da Super Rádio Tupi estava internado no Hospital Samaritano na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para tratar um câncer. Com seu jeito irreverente e criativo, marcou uma geração e colaborou para o crescimento da rádio no Brasil por 50 anos.
PublicidadeApolinho deixa três filhos, sete netos, uma legião de fãs, ouvintes, ex-companheiros e colegas de trabalho em todo o mundo. Botafogo, Flamengo e Fluminense lamentaram a morte do radialista e prestaram solidariedade nas redes sociais (veja abaixo). Além da sua história na rádio, Washington Rodrigues também treinou o Flamengo em 1995, e três anos depois voltou ao clube como dirigente.
Ele se destacou e acabou convidado para participar de um programa na rádio. Mais tarde, uma nova oportunidade surgiu para Apolinho. Isso porque dois jornalistas que transmitiam um jogo entre Vasco e Bonsucesso no Maracanã brigaram ao vivo. O diretor do rádio suspendeu a dupla por 15 dias e pediu para Apolinho trabalhar nas partidas de futebol naquele período.
Depois, foi para a Rádio Nacional, onde se tornou profissional, em 1966. Ele ficou até 1969, quando ingressou na Globo. Desde então, passou pelas Rádios Continental, Vera Curz, Tupi e Nacional. Apolinho, aliás, não trabalhou só na rádio. Também foi colunista dos jornais O DIA e MEIA HORA e comentarista de programas em diversas emissoras de TV, entre elas Globo, Tupi, TV Rio, Excelsior, TV Educativa, Manchete, Record TV e CNT.
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