Publicado 28/05/2024 11:00
Rio - Medalhista de ouro no Rio em 2016 e bronze em Tóquio em 2020, Thiago Braz está fora dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O brasileiro, de 30 anos, recebeu 16 meses de suspensão da World Athletics, a entidade máxima do atletismo mundial, por violar as regras de antidoping. Ele testou positivo para a substância ostarina e estava suspenso provisoriamente desde julho do ano passado.
PublicidadeThiago Braz realizou exame no dia 2 de julho do ano passado e estava suspenso provisoriamente desde o dia 28 do mesmo mês. A ostarina ajuda no aumento de massa muscular e é uma substância proibida nos esportes. A jogadora de vôlei Tandara foi suspensa por quatro anos pelo uso da mesma substância, enquanto o zagueiro Manoel, do Fluminense, foi suspenso por oito meses.
O brasileiro só poderá voltar a competir em 27 de novembro deste ano, três meses após o fim dos Jogos Olímpicos de Paris. Campeão olímpico no Rio em 2016 e bronze em Tóquio em 2020, Thiago Braz é um dos principais nomes do salto com vara. Além das medalhas olímpicas, ele também conquistou uma prata no Mundial de Atletismo Indoor de Belgrado 2022.
Defesa de Thiago Braz se pronuncia sobre o ocorrido
Em rede social, a defesa de Thiago Braz se manifestou sobre a suspensão. O advogado Marcelo Franklin explicou que o atleta brasileiro foi vítima de "contaminação de suplementos", que se configura como uma "violação não intencional", e considerou a pena "desproporcional". A defesa vai tentar apelar na Corte Arbitral da Suíça (CAS) para reduzir a punição.
"Entretanto, sob o entendimento de que os 16 meses continuam desproporcionais ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta, desde a semana passada, a defesa de Thiago interpôs apelação na Corte Arbitral na Suíça e está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade imposto, de modo a que o atleta possa participar livremente das Olimpíadas", disse.
Confira a nota oficial na íntegra:
"O resultado do julgamento do Thiago Braz no Truibunal da Wordl Athletics foi extremamente positivo, especialmente considerando que a Wordl Athletics acusava-o de doping intencional, pleiteando a aplicação de uma sanção de 4 anos de inelegibilidade.
"Entretanto, após 2 dias de audiências em Londres, os argumentos da defesa do atleta prevaleceram e restou comprovado que na verdade Thiago Braz foi vítima de contaminação de suplementos (uma violação não intencional; com ausência de culpa significativa), reduzindo a solicitada pena de 48 meses para apenas 16 meses de inelegibilidade. De acordo com a decisão de primeira instância, Thiago Braz estará livre para treinar em setembro e parra competir em novembro de 2024", explicou Marcelo Franklin, advogado responsável pelo caso.
Entretanto, sob o entendimento de que os 16 meses continuam desproporcionais ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta, desde a semana passada, a defesa de Thiago interpôs apelação na Corte Arbitral na Suíça e está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade imposto, de modo a que o atleta possa participar livremente das Olimpíadas de Paris 2024. Thiago Braz reserva-se ao direito de manifestar-se publicamente apenas após o julgamento final no CAS"
"Entretanto, após 2 dias de audiências em Londres, os argumentos da defesa do atleta prevaleceram e restou comprovado que na verdade Thiago Braz foi vítima de contaminação de suplementos (uma violação não intencional; com ausência de culpa significativa), reduzindo a solicitada pena de 48 meses para apenas 16 meses de inelegibilidade. De acordo com a decisão de primeira instância, Thiago Braz estará livre para treinar em setembro e parra competir em novembro de 2024", explicou Marcelo Franklin, advogado responsável pelo caso.
Entretanto, sob o entendimento de que os 16 meses continuam desproporcionais ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta, desde a semana passada, a defesa de Thiago interpôs apelação na Corte Arbitral na Suíça e está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade imposto, de modo a que o atleta possa participar livremente das Olimpíadas de Paris 2024. Thiago Braz reserva-se ao direito de manifestar-se publicamente apenas após o julgamento final no CAS"
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