Publicado 07/07/2024 00:12
EUA - Chegou ao fim a campanha da seleção brasileira na Copa América. Na noite deste sábado (6), no Allegiant Stadium, em Las Vegas, o time comandado por Dorival Júnior não conseguiu sair do empate em 0 a 0 com o Uruguai mesmo com um jogador a mais em metade do segundo tempo, e perdeu nos pênaltis por 4 a 2. Éder Militão e Douglas Luiz desperdiçaram as cobranças do Brasil na disputa.
PublicidadeCom isso, estão definidas as semifinais da Copa América 2024. O Uruguai irá encarar a Colômbia, que goleou o Panamá pelo placar de 5 a 0, enquanto Argentina e Canadá jogarão pela vaga na decisão do outro lado da chave.
Abaixo do esperado
O primeiro tempo teve muitos ingredientes de um grande clássico mundial: disputa física, confusões, provocações e rivalidade. Só ficou faltando um bom futebol, como era esperado devido à grandeza dos dois elencos.
Marcelo Bielsa, técnico uruguaio, optou por uma marcação em linha alta, para sufocar a saída de bola do Brasil, mas pouco conseguiu assustar com esta estratégia, levando perigo apenas em um cruzamento para o atacante Darwin Núñez, que, dentro da pequena área, cabeceou por cima. A Seleção também encontrou dificuldade - principalmente sentindo a ausência de Vini Jr, suspenso - e só conseguiu chegar em um contra-ataque com Raphinha.
Em um cenário geral, foi uma partida com pouco brilho de Uruguai e Brasil. O contexto, físico e de disputa por espaço, só foi mudar na metade da segunda etapa quando a seleção brasileira ficou com um a mais em campo após a expulsão do lateral-direito Nández por entrada dura no atacante Rodrygo.
Depois disso, o duelo eliminatório ganhou uma nova cara: ataque contra defesa. O Brasil tinha a bola, balançava a defesa da Celeste na tentativa de encontrar um espaço, mas Bielsa reforçou o sistema defensivo já pensando em levar a decisão para a disputa de pênaltis. E conseguiu.
Marcelo Bielsa, técnico uruguaio, optou por uma marcação em linha alta, para sufocar a saída de bola do Brasil, mas pouco conseguiu assustar com esta estratégia, levando perigo apenas em um cruzamento para o atacante Darwin Núñez, que, dentro da pequena área, cabeceou por cima. A Seleção também encontrou dificuldade - principalmente sentindo a ausência de Vini Jr, suspenso - e só conseguiu chegar em um contra-ataque com Raphinha.
Em um cenário geral, foi uma partida com pouco brilho de Uruguai e Brasil. O contexto, físico e de disputa por espaço, só foi mudar na metade da segunda etapa quando a seleção brasileira ficou com um a mais em campo após a expulsão do lateral-direito Nández por entrada dura no atacante Rodrygo.
Depois disso, o duelo eliminatório ganhou uma nova cara: ataque contra defesa. O Brasil tinha a bola, balançava a defesa da Celeste na tentativa de encontrar um espaço, mas Bielsa reforçou o sistema defensivo já pensando em levar a decisão para a disputa de pênaltis. E conseguiu.
As cobranças
Valverde foi quem abriu a série e converteu para a Celeste. Éder Militão, zagueiro, foi o encarregado de começar a disputa para o Brasil e decepcionou parando nas mãos de Rochet. Na sequência, Bentancurt anotou para o Uruguai e Andreas Pereira confirmou o primeiro da Seleção.
Os uruguaios seguiram 100% com Arrascaeta, astro do Flamengo, que tirou do alcance de Alisson. Douglas Luiz bateu o terceiro para o Brasil e a cobrança explodiu na trave direita. O Uruguai só precisava de um gol, e Alisson adiou ao defender a cobrança de Giménez.
Gabriel Martinelli deixou o sonho vivo convertendo o segundo para o Brasil, mas Alisson pulou para o canto errado e viu Ugarte, do PSG, fechar a série em 4 a 2 para dar a classificação ao Uruguai. O Brasil volta para casa com uma campanha fraca na Copa América.
Os uruguaios seguiram 100% com Arrascaeta, astro do Flamengo, que tirou do alcance de Alisson. Douglas Luiz bateu o terceiro para o Brasil e a cobrança explodiu na trave direita. O Uruguai só precisava de um gol, e Alisson adiou ao defender a cobrança de Giménez.
Gabriel Martinelli deixou o sonho vivo convertendo o segundo para o Brasil, mas Alisson pulou para o canto errado e viu Ugarte, do PSG, fechar a série em 4 a 2 para dar a classificação ao Uruguai. O Brasil volta para casa com uma campanha fraca na Copa América.
Ficha técnica
Uruguai 0 (4) x (2) 0 Brasil
Local: Allegiant Stadium, em Las Vegas (EUA)
Data e hora: 6/7 (sábado), às 22h (de Brasília)
Arbitragem: Darío Herrera
Assistentes: Juan Pablo Belatti e Cristián Navaro
Cartões amarelos: De la Cruz e Ugarte (URU); Lucas Paquetá e João Gomes (BRA)
Cartão vermelho: Nández (URU)
URUGUAI: Rochet; Nández, Araújo (José Giménez), Mathías Olivera e Vinã (Sebastián Cáceres); Ugarte, Valverde e De la Cruz (Bentancur); Pellistri (Varela), Maxi Araújo e Dawrin Núñez (Arrascaeta). Ténico: Marcelo Bielsa.
BRASIL: Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães (Evanilson), João Gomes (Andreas Pereira) e Lucas Paquetá (Douglas Luiz); Raphinha (Savinho), Rodrygo (Martinelli) e Endrick. Técnico: Dorival Júnior.
Uruguai 0 (4) x (2) 0 Brasil
Local: Allegiant Stadium, em Las Vegas (EUA)
Data e hora: 6/7 (sábado), às 22h (de Brasília)
Arbitragem: Darío Herrera
Assistentes: Juan Pablo Belatti e Cristián Navaro
Cartões amarelos: De la Cruz e Ugarte (URU); Lucas Paquetá e João Gomes (BRA)
Cartão vermelho: Nández (URU)
URUGUAI: Rochet; Nández, Araújo (José Giménez), Mathías Olivera e Vinã (Sebastián Cáceres); Ugarte, Valverde e De la Cruz (Bentancur); Pellistri (Varela), Maxi Araújo e Dawrin Núñez (Arrascaeta). Ténico: Marcelo Bielsa.
BRASIL: Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães (Evanilson), João Gomes (Andreas Pereira) e Lucas Paquetá (Douglas Luiz); Raphinha (Savinho), Rodrygo (Martinelli) e Endrick. Técnico: Dorival Júnior.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.