Publicado 09/10/2024 13:08
Estados Unidos - O receio por conta da passagem do Furacão Milton pelo estado da Flórida, nos Estados Unidos, prevista para a noite desta quarta-feira (9), impediu a seleção argentina de embarcar para o jogo contra a Venezuela, que acontece na quinta (10), às 18h (de Brasília), Estádio Monumental de Maturín. A equipe fez sua preparação para as próximas rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo na cidade de Miami, onde mora e joga o craque Lionel Messi.
PublicidadeOs argentinos tentaram embarcar na última terça (8), mas não receberam autorização das autoridades e tentarão um novo voo nesta quarta. Além do Furacão Milton, a seleção enfrenta problemas por conta da relação entre Estados Unidos e Venezuela, já que o país norte-americano não autoriza voos diretos para o território venezuelano por conta de questões diplomáticas.
"Será difícil chegar no dia seguinte (quinta-feira) porque não se pode ir diretamente para Maturín. Temos que fazer escala porque não permitem desembarques do solo americano diretamente na Venezuela. São coisas que não dependem de nós, tivemos azar nisso", disse o técnico Lionel Scaloni.
Apreensão pelo Furacão Milton
A previsão é de que o Furacão Milton seja o pior a passar pela Flórida nos últimos 100 anos e tenha ventos de até 260km/h. Autoridades do estado multiplicaram os pedidos de desocupação nas casas que devem ser afetadas. A previsão de duros impactos estruturais causados pelo fenômeno climático fez com que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adisse uma viagem para Berlim, capital da Alemanha, onde teria reuniões com líderes europeus.
Biden afirmou, na Casa Branca, que a tempestade que se aproxima é uma "questão de vida ou morte" e pediu que os moradores das áreas de evacuação deixem suas residências imediatamente. Ele conversou com o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, que disse ter recebido total apoio do presidente.
O Milton está no maior nível da escala Saffir-Simpson, a categoria número cinco. Ela é um sistema de medição usada para classificar furacões a partir da intensidade dos ventos.
Segundo cientistas, a mudança climática provavelmente desempenha um papel na rápida intensificação destes ciclones. Isso porque as superfícies oceânicas mais quentes liberam mais vapor de água, o que dá às tempestades mais energia e, consequentemente, aumenta seus ventos.
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