Max Verstappen, da Red Bull, lidera a classificação da Fórmula 1AFP
Publicado 17/10/2024 16:23
Depois de sete edições, a partir de 2025, a Fórmula 1 dará fim ao bônus de ponto extra concedido ao piloto dono da volta mais rápida. O sistema será retirado após aprovação do Conselho Mundial do Esporte a Motor, da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), que se reuniu nesta quinta-feira (17).
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O encontro foi liderado por Mohammed bem Sulayem, executivo que responde pela FIA, e contou com a participação do presidente da F1, Stefano Domenicali.
A introdução do ponto extra, que aconteceu em 2019, marcou o retorno do sistema após 60 anos. Ele, no entanto, só valia caso o piloto terminasse entre os dez primeiros colocados. A regra não incluía as corridas de sprint.
O sistema causou polêmica no GP de Singapura, em setembro. Na ocasião, Daniel Ricciardo optou por pneus mais macios na última volta para buscar a melhor marca, o que alcançou. Antes dele, Norris, que ganhou a prova, tinha o melhor tempo até então e garantiria um ponto. 
Ricciardo, no entanto, acabou em 18º lugar sem dar o ponto para a Red Bull e tirando de Lando Norris, da McLaren, que luta pelo título do ano com Verstappen. Ele afirmou o desejo de ajudar então companheiro de equipe - dias após o GP, Daniel teve sua saída confirmada pela Red Bull.
"Parte de mim está, e não estou falando mal do Lando, mas parte de mim está torcendo para que Max seja campeão por um ponto, porque acho que, se isso acontecer, garanti a mim mesmo um ótimo presente de Natal. Obviamente, sim, fiz isso pensando um pouco na RBR. Mas também, talvez, tenha sido só para ter uma última chance de fazer uma volta rápida", disse o australiano.
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