Polícia Civil e MP de SP pedem a prisão de integrantes de organizada que fez emboscada

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) de São Paulo pediram a prisão de seis integrantes da organizada do Palmeiras, Mancha Alviverde. Na ação, os torcedores foram acusados de ter envolvimento na emboscada à torcida do Cruzeiro Máfia Azul que terminou com uma morte de 17 feridos.

Do grupo de cerca de 150 pessoas que fez o ataque, a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) identificou oito. A investigação ainda apontou que três deles têm o posto de liderança da organizada palmeirense.

O pedido de prisão temporária por 30 dias ainda não teve resposta da Justiça até a publicação desta matéria. E mais envolvidos devem seguir pelo mesmo caminho.

As investigações ainda analisam os vídeos que circulam pela internet, com os ataques ocorridos na madrugada de domingo (27), para identificar mais torcedores.

Os criminosos usaram carros e motos para chegar à rodovia Fernão Dias, na altura do km 65, em Mairiporã (SP), onde ocorreu a emboscada. Dois ônibus da organizada do Cruzeiro foram atacados enquanto voltavam a Minas, após jogo em Curitiba.

O ataque ocorreu por volta das 5h de domingo e foram utilizados artefatos para furar pneus (conhecidos popularmente como "miguelitos"), fogos de artifício e bombas caseiras.

Um homem de 30 anos morreu e outros 17 ficaram feridos, sendo três ficaram em estado grave. Dois deles seguem internados no hospital.

Integrantes da Mancha Alviverde compartilharam vídeos do ataque. Em alguns deles, é possível ver cruzeirenses no asfalto, alguns desacordados e muitos ensanguentados. Em outro momento, um grupo de, ao menos, quatro pessoas, ataca com barras de ferro e madeira um outro torcedor.