Fábio Capello, ex-treinador de futebol - Reprodução / Instagram @coach.fabiocapello
Fábio Capello, ex-treinador de futebolReprodução / Instagram @coach.fabiocapello
Publicado 06/03/2025 20:02
Em entrevista ao Flashscore, o ex-treinador italiano Fabio Capello, campeão por Milan, Real Madrid e Roma, foi perguntado sobre a possibilidade de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, assumir a seleção brasileira. Capello afirmou que o Brasil não conta com tantos jogadores de alto nível, o que pode tornar o comando da equipe um desafio para o treinador.
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"Ser técnico de seleção é diferente, não é como trabalhar em um clube. Você precisa ter a sorte de encontrar um grupo de jogadores de qualidade. O Brasil não parece ter tantos... Não é um Brasil para ter medo", explicou.
"Eu diria que eles têm o Vinicius Jr., que faz a diferença, mas eu não sei... Acredito que seria um desafio para Carlo", acrescentou.
Capello começou sua trajetória como técnico em 1982, comandando o time sub-19 do Milan. Em 1991, assumiu a equipe principal, e até treinou Ancelotti, ainda como jogador. Permaneceu no cargo até 1996, quando deixou o clube para dirigir o Real Madrid.
Ele passou por seleções, como a da Inglaterra e da Rússia. Conquistou títulos importantes, como a Liga dos Campeões, cinco Campeonatos Italianos, quatro Supercopas da Itália, duas La Ligas e uma Supercopa da Uefa.
Ao longo de sua carreira, trabalhou com grandes craques da seleção brasileira, como Cafu no Milan, Roberto Carlos no Real Madrid e Émerson na Roma, todos vencedores da Copa do Mundo com a Amarelinha.
O treinador italiano fez questão de enaltecê-los, destacando sua importância para o sucesso das equipes que comandou.
"Cafu e Roberto eram defensores que tinham uma qualidade muito grande na corrida. Discretos na defesa um contra um, mas quando cruzavam a linha do meio-campo eram perigosos, pela qualidade e pelos passes. Quando você encontra jogadores com essa força e seriedade, é algo muito bonito, te ajuda a vencer", disse o ex-técnico.

"Émerson era o equilibrador, um jogador no meio de campo que sabia recuperar a bola e chamar o time. Por isso, conseguia fazer com que tudo o que tínhamos preparado nos treinos acontecesse durante a partida", concluiu.
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