Publicado 13/04/2025 16:40
Espanha - Na vitória sobre o Real Alavés pelo Campeonato Espanhol, o Real Madrid viu o zagueiro Raúl Asencio, de 22 anos, ser hostilizado pelos torcedores adversários. O motivo é que o defensor é investigado por envolvimento com pornografia infantil.
PublicidadeAntes do começo do duelo, no País Basco, alguns torcedores do clube local colaram cartazes no entorno do Estádio Mendizorroza que diziam: "Real Madrid, defensor dos agressores" e "saia daqui". A última mensagem é grifada em vermelho e colocada na diagonal sobre a imagem do jogador.
Quando a bola rolou, os torcedores do Alavés cantaram: "Morra, Asencio". O zagueiro, de 22 anos, já havia escutado o mesmo em fevereiro, durante vitória por 1 a 0 sobre o Real Sociedad, também no mesma região da Espanha, no Estádio Anoeta. Aos 33 minutos do segundo tempo, o árbitro César Soto Grado ativou o protocolo antiódio e interrompeu a partida. Asencio disse a ele que poderia continuar o jogo sem problemas. Durante a interrupção, o Alavés exibiu uma mensagem no telão: "O Deportivo Alavés rejeita e condena qualquer forma de violência, seja ela racista ou xenófoba, no esporte. Torçam com paixão e respeito".
Entenda o caso
Em setembro de 2023, Raúl Asencio foi detido ao lado de três companheiros de divisões de base do Real Madrid. Seus colegas foram acusados de filmarem relações sexuais com duas mulheres, uma delas de apenas 16 anos.
Embora não tenha sido acusado de ter participado da gravação, Asencio teve o nome incluído no inquérito por supostamente ter divulgado as imagens na internet. A investigação apurou que o vídeo foi compartilhado para cinco companheiros de Real Madrid e outras 32 pessoas.
Em fevereiro, a defesa de Asencio entrou com um pedido exclusão da investigação, mas o tribunal de Gran Canaria negou o recurso ao atleta. Se for considerado culpado, o defensor pode pegar até cinco anos de prisão.
Embora não tenha sido acusado de ter participado da gravação, Asencio teve o nome incluído no inquérito por supostamente ter divulgado as imagens na internet. A investigação apurou que o vídeo foi compartilhado para cinco companheiros de Real Madrid e outras 32 pessoas.
Em fevereiro, a defesa de Asencio entrou com um pedido exclusão da investigação, mas o tribunal de Gran Canaria negou o recurso ao atleta. Se for considerado culpado, o defensor pode pegar até cinco anos de prisão.
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