Rio - Luiz Felipe Scolari, Felipão para os íntimos, está de volta para comandar o Palmeiras. Uma bela escolha, mas não sei se a chega numa boa hora. Muitos torcem o nariz porque apenas se lembram dos fatídicos 7 a 1 da Copa do Mundo de 2014. Nada a ver. A carreira de técnico do Felipão fala por ele e não podemos crucificá-lo por um insucesso. Este final de ano será duro para os treinadores e massacrante para os jogadores em função do achatamento do calendário que obriga jogos a cada três dias, viagens, mais tempo em aviões e hotéis do que nos campos treinando. Felipão terá que usar de todo o seu conhecimento para otimizar o tempo que tiver para organizar sua equipe muito mais com conversas do que praticando. Por esse catálogo de problemas, imaginei que não aceitasse o convite, está rico, vida resolvida, não precisa de promoção, deve ser mesmo aquele bichinho coça-coça que nos impele na direção do que gostamos. Seja bem-vindo e muita boa sorte.