Paquetá, jogador do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo
Por O Dia

Rio - Os times mais fortes envolvidos em mais de uma competição simultânea não são tão fortes que os tornem capazes de enfrentá-las com chances de êxito. Já os mais fracos, disputando apenas o Brasileiro, acabam surpreendendo os mais fortes pelo preparo físico, o que provoca o achatamento técnico. Com isso, as distâncias entre os melhores e os piores ficam cada vez menores, favorecendo resultados improváveis, zebras que definem posições e até decidindo o campeonato. Os técnicos reclamam do calendário que os impede de trabalhar, jogadores se queixam dos jogos sucessivos, viagens, pouco tempo de descanso e com as famílias. Dirigentes fingem concordar, mas de olho no gordo faturamento, nada fazem para mudar. Ao contrário. Flamengo e Cruzeiro se uniram até em vaquinha, alugando jato para que Dedé, Paquetá (foto) e Cuéllar estivessem em campo pela Copa do Brasil e violando a lei das 66 horas de intervalo entre os jogos. Perdem os espetáculos, perde quem paga por eles.

SEIS NA BRIGA NO BRASILEIRO
Publicidade
PEDALADAS
BOLA DENTRO
Publicidade
BOLA FORA
Tirando a televisão, que adoraria dois grandes na Segundona, mesmo levando em conta a rivalidade, não é bom para ninguém. Quatro é muito, poderiam cair, no máximo, dois.
Publicidade
 

Você pode gostar

Comentários

Publicidade

Últimas notícias