Rio - Clube da Série A que mais trocou de treinador na temporada de 2018 foram quatro desde janeiro, o Botafogo ostenta um outro número que chama a atenção sobre o assunto. Também foi o time que mais levou os adversários a fazer mudanças no comando após derrotas e até mesmo empates.
O primeiro demitido foi Paulo Cesar Carpegiani, do Flamengo, que caiu em março depois do revés de 1 a 0 pela semifinal do Campeonato Carioca. O resultado provocou um terremoto no Rubro-Negro, com a queda do diretor-executivo Rodrigo Caetano e do gerente de futebol Mozer, além de integrantes da comissão técnica, entre eles o auxiliar Jayme de Almeida.
Em abril, dois técnicos não resistiram aos confrontos com o Alvinegro. No dia 13, depois de derrota em casa por 2 a 1, pela Copa Sul-Americana, o Audax Italiano, do Chile, dispensou Hugo Vilches. No dia 24, foi a vez de Nelsinho Baptista deixar o comando do Sport após empate com o Glorioso em 1 a 1, em Recife, pelo Campeonato Brasileiro.
Em maio, o Fogão não fez vítimas, mas em junho provocou mais duas mudanças no comando de adversários. Fernando Diniz foi dispensado pelo Atlético-PR após ver o time perder por 2 a 0 no Nilton Santos, e, Zé Ricardo curiosamente hoje treinador do Alvinegro pediu demissão do Vasco logo depois de derrota por 2 a 1, no Estádio de São Januário.
O último a cair foi Rogério Micale, demitido pela diretoria do lanterna Paraná, inconformada com o empate em 1 a 1, domingo passado, no Durival Britto. Ainda faltam 20 rodadas do Campeonato Brasileiro e o Botafogo também se mantém vivo na Copa Sul-Americana. Há muito tempo para fazer novos estragos. Será que novas vítimas virão por aí?
AS VÍTIMAS DO ALVINEGRO
Paulo Cesar Carpegiani (Flamengo) - 29/3
Hugo Vilches (Audax Italiano) - 13/4
Nelsinho Baptista (Sport) - 24/4
Zé Ricardo (Vasco) - 2/6
Fernando Diniz (Atlético-PR) - 25/6
Rogério Micale (Paraná) - 14/8
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