Mesmo depois das rescisões de Cícero, Danilo Barcelos e Ruan Renato, o Botafogo não vai ao mercado para repor as baixas no elenco. O posicionamento do Comitê Executivo de Futebol é de que, a partir de agora, o elenco está fechado para o Campeonato Brasileiro e "não chega mais ninguém". É sempre possível que haja exceções, mas a ideia é não aumentar a folha salarial, que ganhou um alívio com as dispensas.
Com o ambicioso projeto para se tornar um clube-empresa, o Botafogo S.A., a diretoria não poupou esforços em reforçar o elenco este ano. Foram dezenas de contratações, com destaque para o japonês Keisuke Honda e o marfinense Salomon Kalou, astros internacionais que chegaram sem custos de transferência ao Glorioso. Fora a arrastada negociação com o volante Yaya Touré, que por pouco não teve final feliz.
Reforço mais recente, o volante colombiano Carlos Rentería assinou contrato nesta quinta-feira e preenche a vaga deixada por Cícero no meio de campo. Na defesa, a saída de Ruan Renato pouco altera o planejamento, uma vez que o zagueiro não era utilizado por Paulo Autuori.
Já na lateral esquerda, a saída de Danilo Barcelos, que rescindiu para assinar com o Fluminense, fez Guilherme Santos voltar a sua posição original e o garoto Hugo, de 18 anos, ser promovido aos profissionais. O titular da posição, Victor Luís, se recupera de cirurgia para retirada do apêndice e o jovem Lucas Barros, com lesão ligamentar no joelho esquerdo, só tem previsão de retorno para o ano que vem.
O setor mais carente da equipe, entretanto, é a lateral direita, que tem dado muita dor de cabeça aos torcedores. Contratados neste ano, Kevin e Barrandeguy nem de longe mantêm o nível do titular Marcinho, lesionado desde janeiro.
Disposto a trabalhar com o que possui em mãos, o técnico Paulo Autuori tem a missão de afastar o time da zona de rebaixamento para ter um Campeonato Brasileiro mais tranquilo, sem sustos. O Alvinegro volta a campo amanhã, contra o Corinthians, às 19h, no Itaquerão.
Comentários