Publicado 21/04/2022 10:32
Rio - O treinador Luís Castro concedeu entrevista coletiva após a vitória de 3 a 0 do Botafogo sobre o Ceilândia, de Brasília, na Copa do Brasil. No Estádio Mané Garrincha, o comandante português valorizou a atuação da equipe e destacou o estreante Gustavo Sauer.
"Já disse que esteve bem. Nós, hoje, no meio defensivo, estivemos a jogar com bola num 4-2-3-1 e, depois, no momento ofensivo dávamos largura máxima com Saravia e Diego, e depois Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender com 4-2-3-1 nesses três do lado direito, e depois partíamos para o ataque e vinha a se juntar. Veio a se desgastar. É uma situação nova para ele e para outros jogadores também. Em alguns momentos corremos muito, mas corremos errado.", disse.
O técnico avaliou a diferença entre o primeiro e segundo tempos. Ele afirmou que enquanto na primeira etapa o time esteve mais individualista, na última parte, o conjunto passou a funcionar.
"Eu acho que só a competição vai nos trazer a paz da primeira parte. Essa paz que precisamos para jogar. O jogo andou e a equipe sobressalta na primeira parte. Nunca foi um jogo jogado, foi um jogo de jogadas. Foi um jogo muito mais coletivo na segunda parte do que na primeira parte. Eu não estou dizendo que a equipe esteve destroçada na primeira parte. Foi um pedaço de jogo bom, mas teve pedaços de jogo que não estiveram.", explicou.
Além disso, Luís Castro falou sobre a intensidade de jogo e afirmou que quer o time intenso de acordo com o que pede o duelo. Ainda relatou, que por mais que o time estivesse seguindo um bom caminho, decaimentos ocorriam por algo simples.
- Nós não podemos, em função daquilo que está a acontecer, de pior ou de bom, abandonar o nosso caminho. Nosso caminho é ser fiéis aos princípios ofensivos, defensivos e transições para a equipe em bolas paradas. Em determinados momentos do jogo, nós estávamos a levar o jogo para o caos por uma solução bem simples. Quando, na primeira parte, ultrapassávamos a primeira barreira de pressão do adversário, nós passávamos de forma desenfreada e com velocidade máxima para a baliza, e terminávamos a jogada em três, quatro segundos. É impossível ter um controle de jogo com atitudes destas perante o jogo, e elas acontecerem. Se o jogo pedir isso, de forma constante é impossível. Quero que a equipe tenha a intensidade que o jogo pede.
O Botafogo tem seu próximo compromisso na Copa do Brasil no dia 12 de maio, às 21h30, pela volta da terceira fase, contra o Ceilândia, no Estádio Nilton Santos.
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