Publicado 20/06/2022 09:22 | Atualizado 20/06/2022 10:54
Rio Grande do Sul - O Botafogo conseguiu neste domingo a sua vitória mais emblemática na temporada. Após sair atrás do Internacional, o Glorioso superou erros da arbitragem, uma desvantagem numérica e no fim uma grande pancadaria para levar três pontos de Porto Alegre para o Rio. Em entrevista coletiva, o treinador Luis Castro contou como fez para motivar o elenco para a disputa da segunda etapa no Beira-Rio.
"É mais fácil falar das vitórias do que nas derrotas. Tudo aquilo que eu disser agora “ah, está falando porque ganhou”. Mas no intervalo o que mais me preocupei foi em controlar os jogadores emocionalmente. Para eles perceberem que para chegar ao empate ou possível vitória isso não teria que ocorrer nos primeiros cinco minutos. Nem nos primeiros dez, nem nos 15. Está instituído no futebol que se as equipes fizerem gols nos primeiros 15 minutos elas vão virar o jogo? Não, as equipes têm que ter paciência para na hora certa para poderem matar o jogo", afirmou.
Apesar da vitória, as decisões da arbitragem não deixaram de ser comentadas pelo treinador. Além da penalidade mal marcada em favor do Internacional e da expulsão de Phillipe Sampaio, Luis Castro também reclamou de ter sido expulso na partida do Beira-Rio.
"Não há nada a acrescentar pela minha parte, senão dizer que foi um dos dias mais complexos da minha trajetória como treinador. Na minha opinião, o pênalti foi inexistente. E o segundo gol deveria ter um escanteio para o Botafogo na origem. A arbitragem deveria ser pacificadora, hoje os critérios nos prejudicaram muito. Na vida, não devemos viver em função do resultado e sim em função de nossa consciência. Normalmente, os árbitros chamam os jogadores para dar cartões. Eu fui expulso com o juiz a 30 metros de mim, sem saber nem o motivo, sem ter uma palavra de explicação", disse.
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