Publicado 24/08/2022 11:32
Rio - O projeto de lei (PL) dos deputados André Ceciliano (PT-RJ) e Chiquinho da Mangueira (Solidariedade-RJ), que prevê o tombamento da pista de atletismo do Nilton Santos e que será votado nesta quarta-feira na Alerj, não agradou representantes do Botafogo, nem o prefeito do Rio. Nas redes sociais, eles defenderam o plano de reforma do estádio e a retirada da pista.
"Nossa visão para o Estádio Nilton Santos honra a história de forma produtiva, como motor de desenvolvimento econômico servindo a zona norte do Rio por gerações. Mais de 150 dias por ano de futebol e concertos, mais restaurantes, espaço para reuniões, programação comunitária. Botafogo, sonhos para todo o Rio. Por favor, escute", disse o dono do Botafogo, John Textor, apoiado pelo vice-presidente geral, Vinicius Assumpção, que publicou:
"John Textor está correto. O Botafogo pensa o Estádio Nilton Santos como indutor do desenvolvimento regional. Um equipamento viável e que atenda a comunidade e a cidade. Estamos abertos ao diálogo para que todos conheçam o que projetamos. Para isto, o PL precisa ser retirado de pauta", escreveu Vinicius no Twitter.
O prefeito do Rio também se manifestou de forma irônica. Em postagem, ele fez questionamentos sobre o "Célio de Barros", pista de atletismo que está abandonada.
"Faz tempo que não vou ao Célio de Barros. Alguém sabe me dizer como está essa importante pista de atletismo?", indagou Eduardo Paes, em tom irônico.
O Nilton Santos é da prefeitura do Rio e está sob administração do Botafogo até 2051. Nos últimos dias, aconteceu uma reunião entre John Textor e o presidente do clube, Durcésio Mello, para tratar da possibilidade de aproximar a arquibancada do campo. Após o encontro, surgiu a proposta dos deputados tentando manter a pista de atletismo.
Junto à prefeitura do Rio, John Textor possui o plano de reformar o Nilton Santos. O objetivo é aumentar a capacidade do estádio e aproximar a arquibancada do gramado. No entanto, a pista de atletismo precisará ser retirada. Por isso, caso o PL seja aprovado, atrapalhará as obras planejadas.
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