Publicado 05/10/2022 19:16
O ex-preparador de goleiros do Botafogo Flavio Tenius explicou por que o Alvinegro negociou o jovem Andrew junto ao Gil Vicente, de Portugal, no ano passado. Em entrevista ao canal "Glorioso Connection", o profissional lembrou que o arqueiro já estava livre para assinar um pré-contrato com qualquer equipe na época em que aconteceu o negócio. Além disso, revelou que tanto o jogador quanto seus representantes não queriam estender o vínculo com o clube.
"É uma questão que foge um pouco da minha. Ele foi negociado para o Botafogo não perder tudo. Passou o período da renovação dele, era um goleiro que já treinava conosco, passou um pouco dos seis meses que poderia assinar pré-contrato, depois ele não quis assinar mais. Estava no clube desde os 11 anos. Passou, cara, não sei por quê. É um menino que já treinava conosco, chegou a ir a alguns jogos como reserva, víamos algum potencial. Não vou te dizer que era o próximo goleiro do Botafogo, não sei, não tinha essa certeza toda, mas podia continuar conosco", disse Flavio Tenius.
"Não era um goleiro que 'ah, está aqui, mas descartamos'. Essa parte contratual não é a minha, nem sei direito, não fui consultado. Não sei por que passou. O clube não mandou embora, ele acabou indo, e o Botafogo ficou com um percentual. Simplesmente passou o prazo da renovação, ele de repente não quis mais, o estafe, o empresário, já tinham outra oportunidade. Não tive acesso a nenhuma conversa para definir a vida dele. Quase sempre somos consultados, mas desta vez passou", completou.
O clube, vale lembrar, apenas liberou o arqueiro e ficou com 30% de seus direitos econômicos - o formato do negócio deixou a torcida na bronca. Atualmente, ele é um dos destaques positivos do time e, inclusive, já foi colocado pelo jornal italiano "Corriere dello Sport" na seleção dos melhores atletas sub-23 do futebol europeu.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.