John TextorVitor Silva/Botafogo
Publicado 22/12/2022 12:10
Rio - Mesmo com a chegada da SAF, o Botafogo tem sofrido neste fim de ano para conseguir realizar o pagamento de salários em dia. Atualmente, o clube deve uma parcela do 13º, férias e parte dos vencimentos de dezembro ao elenco, além de ter atrasado comissões de empresários por algumas negociações. Segundo o site "GE", o motivo do clube não ter conseguido honrar com seus compromissos é um problema no fluxo de caixa.
De acordo com o portal, o Botafogo tem o dinheiro em caixa, mas a transferência para a conta dos jogadores não pode ser realizada a qualquer momento. O clube, como qualquer empresa, tem suas datas estabelecidas para fazer o pagamento dos salários. No entanto, a data que a SAF tem trabalhado se dá após o vencimento previsto. Por lei, os salários deveriam ser pagos até o quinto dia útil do mês. Até o momento, o maior atraso no pagamento foi de dez dias.
Atualmente, o Botafogo não possui uma "reserva de emergência", o que acabou provocando os atrasos. Em resumo: o dinheiro chega, mas em uma data diferente daquela em que os pagamentos deveriam ser feitos. No entanto, o cenário após o aporte de John Textor é completamente diferente dos anos anteriores, quando o Glorioso precisava recorrer a empréstimos ou mecenas.
Neste momento, a única fonte de renda do Botafogo é o investimento feito por John Textor. Para 2023, o cenário deve ser diferente com a chegada de um patrocinador master. A folha salarial do time carioca, atualmente, é de R$ 15 milhões, mas há necessidade de se quitar dívidas antigas e fazer melhorias na estrutura.
O Botafogo explicou o cenário para os jogadores, mas a sequência dos atrasos têm gerado incômodo. Internamente, os comentários sobre a situação têm aumentado cada vez mais. Há também uma grande insatisfação por parte dos empresários que participaram de negociações do clube. Alguns, inclusive, costumam comentar a situação e reclamar com atletas.
Oficialmente, o Botafogo não comenta a situação.
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