Victor Sá é um dos extremos em má fase com a camisa do BotafogoVitor Silva/Botafogo
Publicado 20/03/2023 13:32
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Rio - Quesito elogiado na temporada passada, no primeiro ano como Sociedade Anônima do Futebol (SAF), os pontas do Botafogo no início de 2023 não conseguem repetir o mesmo nível de atuação e colaboração do setor. Com perdas significativas e pouca reposição, o técnico Luís Castro já não consegue extrair o suficiente para que o estilo de jogo passe pelos jogadores da posição.
Nas partidas de Campeonato Carioca e Copa do Brasil, até o momento, o treinador português já buscou diversas soluções, mas não encontrou o ideal para o time titular. As saídas de Jeffinho, para o Lyon, e Júnior Santos, para o Fortaleza, deixaram lacunas. 
Contando atualmente com Victor Sá, Luis Henrique, Carlos Alberto, Lucas Piazon e Gustavo Sauer, Castro, mesmo assim, ainda não encontrou a dupla ideal para as pontas. Os cinco jogadores da posição não conseguem se firmar no ataque ao lado de Tiquinho Soares e pouco colaboram na defesa.
Da lista, quem mais recebe oportunidades é Lucas Piazon. Tratado como peça fundamental taticamente, o camisa 43 não carrega características de um extremo, como velocidade e jogo de um contra um, e só consegue entrar em evidência nas jogadas de bola parada. Já Gustavo Sauer, por outro lado, uma vez tratado como possível grande nome do ano, tem poucos minutos na temporada. O camisa 10 foi a terceira opção pelo lado direito no empate em 0 a 0 com a Portuguesa, pela Taça Rio, no último sábado (18).
Victor Sá vive a pior fase desde sua chegada ao Botafogo. O camisa sete empilha partidas ruins pelo lado esquerdo, chegou a ser deslocado para o lado oposto, mas passa longe do poder de fogo apresentado em outrora. Luis Henrique, reserva natural, pede passagem após as entradas nos último compromissos do Glorioso, com mais agressividade no corredor e participação em triangulações.
Com o problema no terço final do gramado, a diretoria já indicou certa atenção no mercado de transferências para algumas oportunidades, mesmo em meio à fase conturbada no aspecto financeiro. Enquanto isso, Luís Castro vai acumulando performances ruins de sua equipe e continua balançando no cargo de treinador do Botafogo.
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