Com poucas mudanças para 2023, Botafogo inicia Brasileiro como candidato à posição modesta

Rio - Em seu segundo ano com a SAF, o Botafogo parece não ter evoluído de patamar em relação ao ano passado. A equipe teve um Carioca decepcionante, sendo eliminado antes das semifinais. Na disputa do Brasileiro, de acordo com a opinião da equipe do Jornal O Dia, o Glorioso novamente deverá terminar a disputa no meio da tabela.

Após os grandes investimentos feitos na montagem do elenco no ano passado, o Botafogo teve uma virada de ano mais discreta. O elenco e o trabalho de Luís Castro parecem sugerir uma classificação no meio da tabela. Porém, a disputa da Copa Sul-Americana parece ser a prioridade do clube, que caso vá avançando no torneio poderá utilizar uma equipe alternativa no Brasileiro. É aqui que mora o perigo, porque a edição de 2023 parece estar em um nível mais elevado que a dos últimos anos. Com isso, o Botafogo deve ter cuidado de não negligenciar a competição para não ter problemas na reta final.

Desde o ano passado, quando foi comprado majoritariamente pelo norte-americano John Textor, o Botafogo ainda tenta consolidar seu futebol com os investimentos recebidos, com os reforços para o elenco, e com o técnico Luís Castro. A chegada de novas peças e do treinador português deu um gás no Glorioso, que logo caiu de rendimento, alcançando apenas a 11ª colocação na tabela da Série A. Em 2023, sem muitos reforços pontuais, o Alvinegro deverá brigar pela segunda metade da tabela, porém, sem preocupação de cair para a Série B.

Entre os clubes cariocas, é o que mais preocupa para o Brasileirão. O técnico Luís Castro não consegue fazer o time evoluir e acabou ficando de fora das semifinais do Carioca. O cenário do Glorioso é pessimista e dificilmente sairá de uma briga contra o rebaixamento.

Uma temporada com divisão de foco, entre Copa do Brasil e Sul-Americana - esta como um dos favoritos -, vejo a equipe comandada por Luís Castro brigando novamente na metade da tabela, mirando vagas em competições continentais.

De fora da fase final do Campeonato Carioca, o Botafogo é o clube carioca com situação mais complicada. A permanência de Luís Castro não é unânime nos torcedores alvinegros, aumentando a pressão sobre o treinador. Aliado a isso, a ausência de grandes reforços e a venda de Jeffinho ao Lyon, da França, faz com que o clube fique na briga no meio e na parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro. Como destaque positivo, o goleiro Lucas Perri teve um bom começo de ano, e vem suprindo bem a ausência de Gatito Fernández.

Dos quatro gigantes do Rio de Janeiro, o Botafogo é quem menos empolga. Eliminado na primeira fase do Campeonato Carioca e ficando com o amargo título da Copa Rio, o Alvinegro parece estar numa situação parecida do Vasco: sem grandes ambições para 2023 e trabalhando sua equipe para chegar em um 2024 mais forte. Mesmo com destaques como o meia Eduardo, que faz excelente início de temporada, e o centroavante Tiquinho Soares, a situação da equipe de General Severiano não agrada, tendo, inclusive, aberto a questão da permanência de Luís Castro no cargo de treinador. Sabendo disso, o Botafogo deve, novamente, ficar no meio de tabela e se classificar para a Copa Sul-Americana.

Único grande que ficou fora da semifinal do Carioca, o Botafogo ainda tenta se encontrar na temporada. No ano passado, o Alvinegro cresceu no segundo turno sob o comando de Luís Castro e a expectativa era que o trabalho continuasse evoluindo, mas isso não aconteceu durante o estadual. Além disso, também não chegaram reforços que mudassem o nível do time. A expectativa é que brigue na metade da tabela.

Assim como no ano passado, o time tem oscilado muito nesse início de temporada, mas tem boas peças. Se conseguir manter a regularidade, briga por vaga na Libertadores. Caso contrário, meio de tabela.