Após eliminação do Botafogo, Castro olha para o futuro: 'Não temos o que lamentar'

Eliminado da Copa do Brasil nos pênaltis para o Athletico-PR, após mais uma vitória no Nilton Santos (a oitava em nove jogos com grama sintética), o Botafogo não tem muito tempo para lamentar. Com jogo no sábado (3), de novo contra o Furacão, para manter a vantagem na liderança do Brasileirão, e confronto decisivo em Quito contra a LDU, terça (6), pela Sul-Americana, o técnico Luís Castro prefere focar em manter o bom futebol apresentado para seguir bem nas duas competições que ainda tem chance de título.

"Vamos seguir em frente com aquilo que temos nas mãos. Há jogadores que vão ficar pelo caminho porque vão se recuperar de lesões, outros vão seguir conosco. É a nossa realidade, temos que seguir juntos e unidos. Há vários futuros. A longo prazo está na cara que será bom, a volta de um Botafogo forte em todas as competições. A curto prazo é agora: não temos o que lamentar, é seguir em frente. Uma vez vamos conseguir o resultado, outras vezes não, mas nunca abaixar a cabeça", avisou.

Com a queda nas oitavas de final, o Botafogo fica com apenas duas competições e, a partir de agora, terá um espaço maior na agenda de jogos durante a semana. Entretanto, Luís Castro não vê motivo para celebrar esse alívio na agenda.

"Não vejo qualquer benefício em estar fora da Copa do Brasil. Não há benefício em eliminação. Quero sempre jogar e jogar. Há um prejuízo porque uma equipe que ganha está mais pronta do que uma que perde", avaliou.

Ainda assim, o treinador português teve um fator a comemorar na noite da eliminação, que foi a postura da torcida do Botafogo, que lotou o Nilton Santos e ainda aplaudiu o time mesmo com a eliminação.

"Somos uma família. Enquanto um cai, todos tentam o levantar. Foi o que a torcida fez hoje. O time chegou ao vestiário triste, mas com um espírito de união muito forte. Quando estamos unidos", completou.