Publicado 12/07/2023 14:38
Rio - Na coletiva de apresentação do técnico Bruno Lage, o empresário estadunidense John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, aproveitou para tirar algumas dúvidas sobre o projeto. Questionado sobre a possibilidade de reforços, o gestor revelou que o clube está atento ao mercado para preencher lacunas e evitar que a equipe sinta muito o peso em caso de ausências dos destaques.
"Não costumo falar especificamente sobre novos jogadores. Há alguns setores que precisamos reforçar, no Brasil a suspensão por cartões vem muito rápido, tivemos a lesão de um dos nossos grandes jogadores, um amigo pessoal, que é o Rafael, então estamos buscando suprir essas lacunas. Não sabemos se o jogador certo chegará nessa ou na próxima janela. Quando perdemos alguns jogadores chave, como Eduardo e Tchê Tchê, nosso estilo de jogo muda muito… Pedi ao scouting para ver quem podemos encontrar caso alguma dessas peças não podem atuar, vamos sempre estar olhando essas situações", iniciou.
Um dos pontos mais elogiados no atual modelo de trabalho do Botafogo foi a construção de um departamento de análise para mapear o mercado, este chefiado por Alessandro Brito. Para Textor, não há motivo que leve o cenário ao pessimismo pelo fato de o Botafogo entrar em destaque com seus principais jogadores.
"Já falei isso muitas vezes antes, não numa sala com tanta gente. Campeonatos vêm com amor, não com medo. Não há planos de mudar o elenco. Estamos procurando fortalecer o elenco nessa janela de transferências. Fomos bastante inteligentes e pragmáticos nisso no passado e vamos continuar assim, com um dos melhores departamentos de scout com o qual tive o prazer de trabalhar. Nosso objetivo é manter esse grupo junto e agregar algumas peças. Vocês não encontrarão medo no clube ou no vestiário com essa liderança."
Após a saída do português Luís Castro para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, foi levantada a preocupação quanto a um possível abatimento por parte do elenco. John Textor explicou o motivo de não ter demitido o antecessor de Bruno Lage no período de crise e aproveitou para valorizar o ambiente do grupo.
"Quando estivemos no nosso momento mais difícil, parece que já tem uns dez anos, no Campeonato Carioca, existia muita preocupação e até um medo justificável. A razão de eu não ter mudado de treinador é por ter um vestiário muito especial, os jogadores acreditam muito neles e no propósito. Transformamos essa casa, o Nilton Santos, num lugar de suporte, de amor, uma casa que todos querem defender. Quero aqui também fazer um agradecimento aos torcedores, porque esse lugar agora é absolutamente mágico, bem diferente do que foi há um ano atrás."
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