Dirigente do Botafogo relembra negociação por Tiquinho Soares: ‘Muito difícil’

Rio - O diretor de futebol do Botafogo, André Mazzuco, relembrou as dificuldades que o clube enfrentou para concretizar a negociação por Tiquinho Soares, no ano passado. Segundo o dirigente, o Olympiacos, antigo clube do atacante, colocou alguns empecilhos que precisaram ser driblados.

“A negociação foi muito difícil porque o clube não queria liberar e eles exigiram que, para liberar, o Tiquinho ficasse mais três jogos. Sempre tem aquele medo. Dentro das ferramentas que a gente utiliza, há uma de histórico de lesões, o Tiquinho tinha hum histórico super limpo. Ele falava: "Nunca machuquei". E nós: "Cuidado, cuidado!"”, revelou Mazzuco ao “ge”.

O que aconteceu? No último jogo, o Tiquinho machuca. Eu falei: "John, o Tiquinho machucou, a gente vai fazer os exames, a princípio uma lesão muscular. O Tiquinho é um plano para agora, mas muito mais para o ano que vem". Então, o John falou: "Nós vamos dar andamento? Vamos dar andamento!"”, completou.

Segundo Mazzuco, o atacante teve receio de que a lesão pudesse atrapalhar a negociação com o Botafogo.

“E aí o Tiquinho mesmo ficou: "Vocês vão querer agora?" Falei: "Tiquinho, não muda nada no nosso plano. Era uma condição do clube, mas a gente quer você da mesma forma". A gente anuncia ele e é muito sincero na mensagem: "Tiquinho tem uma lesão, vai ter que se recuperar para depois estrear". Aquela coisa, não é uma informação que todo mundo gosta, mas a gente bancou, o John deu o suporte e a gente trouxe”, finalizou.

Desde que chegou ao Botafogo, Tiquinho vem se destacando e se tornou o principal nome do time. Ao todo, já são 53 jogos com a camisa alvinegra e 31 gols marcados.