Publicado 29/12/2023 11:06
Diante da iminente nova eleição para a presidência da CBF, John Textor se pronunciou e pediu transparência ao processo, assim como maiores salários e preparação para os árbitros, entre outras coisas. Ele não declarou voto e avisou que não pretende fazer alianças com uma das possíveis chapas, além de criticar a concentração de poder na entidade.
"Não seremos pressionados em alianças que não fazem nada além de perpetuar as políticas velhas (...) Algumas tradições realmente precisam morrer, e a concentração de poder que permitiu o Brasil ir para trás do resto do mundo não pode ter outra chance de estar no futuro", disse em uma publicação em seu site.
Textor também garantiu que o Botafogo será independente e não irá votar em bloco, como por exemplo do Grupo União, do qual faz parte junto a Vasco e Cruzeiro para negociar os direitos de transmissão, ou o Forte Futebol.
Ainda assim, o empresário americano pretende vir ao Brasil em janeiro para conversar com os candidatos à presidência da CBF. No atual momento, o ex-presidente do STJD e ex-vice da CBF, Flavio Zveiter, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos se movimentam para disputar a eleição.
Textor não tem boa relação com Ednaldo Rodrigues. O presidente da CBF, afastado pela Justiça que convocou novas eleições, processa o dono da SAF do Botafogo após ele declarar que havia corrupção na entidade, diante das muitas reclamações sobre a arbitragem favorecer o Palmeiras no BRasileirão.
Além de pedir transparência no processo da eleição, o americano também quer que a CBF:
- implemente os melhores padrões de anti-corrupção, aumentar o pagamento, treinamento e profissionalização de todos os árbitros da Série A e Série B;
- Faça controle de qualidade que assegurem que todos os árbitros estarão consistentemente de acordo com as Leis do Jogo da Fifa;
- Faça revisões independentes das performances dos árbitros;
- Busque unir clubes e federações para a criação de uma liga profissional;
- Contrate profissionais, sob novas lideranças, que possuam habilidade para manter a dinâmica dos novos padrões de governança, mídia, comunicações, tecnologia e comercialização.
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