Publicado 12/09/2024 11:35 | Atualizado 12/09/2024 14:52
Rio - Dono da SAF do Botafogo e do Lyon, da França, o empresário americano John Textor tem sido cobrado pelos franceses pela maior atenção ao Alvinegro. Em entrevista coletiva no clube francês, o dirigente falou sobre os planos da Eagle Football, grupo que detém as ações dos seus clubes, para o futuro e garantiu a ida do argentino Thiago Almada e o retorno do zagueiro Adryelson para a França em 2025.
Publicidade"Foi escolha do Adryelson retornar (ao Botafogo) e ele estará de volta. Com certeza retornará à Europa porque há muitos clubes interessados nele e terá oportunidade. Era um dos melhores zagueiros do time e provou que teria mais chances. Ele terá mais espaço no Botafogo, onde já foi convocado (pela seleção brasileira) no ano passado. (Thiago) Almada também virá", disse John Textor.
Thiago Almada estava no Atlanta United, dos Estados Unidos, e foi contratado pelo Botafogo por 25 milhões de dólares (cerca de R$ 138 milhões). O meia argentino superou o atacante Luiz Henrique e se tornou a maior contratação da história do futebol brasileiro. No acordo estava prevista uma transferência para o Lyon, sem data definida, mas agora revelada por Textor.
Planos para comprar o Everton
John Textor deseja continuar crescendo no mercado do futebol. O empresário americano deseja vender o Crystal Palace, da Inglaterra, e tem conversas avançadas para comprar as ações do Everton, do mesmo país. O interesse no clube inglês gera preocupação pelo lado dos franceses, mas o dirigente garantiu que a aquisição será feita com recurso próprio e não pela Eagle Football, detentora do Lyon e outros clubes.
"A aquisição do Everton viria com financiamento próprio. Eu seria o comprador, não o Eagle Football. Legalmente, seria separado do Lyon e do Eagle Football", explicou Textor, que decidiu buscar um novo investimento na Inglaterra após não conseguir ampliar sua participação no Crystal Palace para se tornar sócio-majoritário.
A Eagle Football, que tem John Textor como proprietário, é dona da SAF do Botafogo, do Lyon, da França, do Crystal Palace, da Inglaterra, e do RWD Molenbeeck, da Bélgica. Questionado sobre o risco de receber novas sanções por causa da promessa feita à DNCG (órgão regulador do futebol na França), Textor garantiu que o dinheiro da venda do Crystal Palace servirá de "capital de giro" e não terá influência na compra do Everton.
"Apresentamos um orçamento para a temporada e cabe a eles decidir se funciona ou não. A ideia era vender por 130 milhões de euros (R$ 807 milhões) e queríamos vender porque tínhamos muitos jogadores. Se falharmos parte dos objetivos, não importa se recuperarmos em outro lugar. A venda do Crystal Palace reduzirá a dívida e fornecerá o capital de giro necessário", afirmou.
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