Publicado 27/11/2024 08:00 | Atualizado 27/11/2024 15:23
Rio - A primeira final de Libertadores na história coroa um trabalho árduo de reconstrução do gigante Botafogo. Antes de ter o futebol vendido ao empresário John Textor, o Glorioso precisou passar por um grande desafio vivendo caos financeiro e esportivo no clube: a Série B de 2021.
Este foi o último ato do Botafogo com modelo associativo em competições, sob a gestão do presidente Durcesio Mello. Naquele ano, um time modesto e que demorou a engrenar na temporada teve figuras muito importantes na trajetória até o título: Os experientes Joel Carli, zagueiro, e Chay, meio-campista, e a grande promessa do ataque Rafael Navarro, que terminou a competição com 15 gols - destes, apenas o defensor argentino segue no clube, agora com cargo no departamento de futebol da SAF.
A situação era complicada. Ainda que em fase de negociações para a chegada do novo modelo de gestão, o Alvinegro via o acesso como um oxigênio para a virada de chave. O grupo sabia da importância da classificação.
"Acho que todos viam que se não conseguíssemos atingir o objetivo, seríamos taxados como os jogadores que acabariam com o clube. Porque muito se falava sobre o Botafogo decretar falência, que não teria de onde retirar mais recursos. Então virou basicamente uma questão de matar ou morrer", disse Chay, em entrevista ao O DIA.
Chay ficou marcado na Série B de 2021 por ter jogado durante quase toda a competição com o joelho esquerdo comprometido devido ao desgaste. O camisa 14 daquele ano, agora vendo o Botafogo despontar e retornar ao protagonismo, escancarou gratidão ao clube. Ele, que acumulou empréstimos desde o acesso, terá seu contrato encerrado no dia 31 de dezembro deste ano.
"Para mim é extremamente gratificante. Costumo dizer que o Botafogo mudou minha vida e eu ajudei na reconstrução de um gigante. E hoje me sinto mega feliz e orgulhoso."
PublicidadeEste foi o último ato do Botafogo com modelo associativo em competições, sob a gestão do presidente Durcesio Mello. Naquele ano, um time modesto e que demorou a engrenar na temporada teve figuras muito importantes na trajetória até o título: Os experientes Joel Carli, zagueiro, e Chay, meio-campista, e a grande promessa do ataque Rafael Navarro, que terminou a competição com 15 gols - destes, apenas o defensor argentino segue no clube, agora com cargo no departamento de futebol da SAF.
A situação era complicada. Ainda que em fase de negociações para a chegada do novo modelo de gestão, o Alvinegro via o acesso como um oxigênio para a virada de chave. O grupo sabia da importância da classificação.
"Acho que todos viam que se não conseguíssemos atingir o objetivo, seríamos taxados como os jogadores que acabariam com o clube. Porque muito se falava sobre o Botafogo decretar falência, que não teria de onde retirar mais recursos. Então virou basicamente uma questão de matar ou morrer", disse Chay, em entrevista ao O DIA.
Chay ficou marcado na Série B de 2021 por ter jogado durante quase toda a competição com o joelho esquerdo comprometido devido ao desgaste. O camisa 14 daquele ano, agora vendo o Botafogo despontar e retornar ao protagonismo, escancarou gratidão ao clube. Ele, que acumulou empréstimos desde o acesso, terá seu contrato encerrado no dia 31 de dezembro deste ano.
"Para mim é extremamente gratificante. Costumo dizer que o Botafogo mudou minha vida e eu ajudei na reconstrução de um gigante. E hoje me sinto mega feliz e orgulhoso."
Do atual elenco alvinegro, apenas quatro jogadores estiveram na Segundona: o goleiro Gatito Fernández, que sequer atuou devido à uma lesão, o lateral-esquerdo Hugo, o lateral-direito Rafael e o jovem atacante Matheus Nascimento, que desceu para o sub-23 no segundo semestre de 2024 após recuperação de problema muscular.
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