Publicado 11/09/2022 22:03
A arbitragem do jogo entre Goiás e Flamengo, neste domingo, que terminou empatado em 1 a 1, não agradou nem um pouco à diretoria esmeraldina. Sobretudo ao Presidente do Conselho Deliberativo do time goiano, Edmo Pinheiro. O dirigente, em contato com a Coluna do Venê, criticou a atuação do dono do apito, Ramon Abatti, e fez um pedido ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
"O Goiás Esporte Clube pede clemência ao presidente da CBF, que é um homem humilde e quer fazer um futebol diferente: salve o futebol brasileiro, arbitragem profissional já", disse Edmo Pinheiro em rápido contato com a reportagem.
O lance mais polêmico foi aos 41 do segundo tempo, quando o Flamengo conseguiu empatar a partida após a jogada ser revisada no VAR. Após cobrança de escanteio de Arrascaeta, Léo Pereira dividiu no alto com o goleiro Tadeu, e a bola sobrou para Matheus França, que só empurrou para dentro. O árbitro de campo deu falta, mas o VAR pediu revisão, e o tento foi confirmado, gerando reclamação nos jogadores esmeraldinos.
Na saída de campo, Tadeu criticou a arbitragem do jogo em tom irônico:
"Todo mundo viu, não tem polêmico, a bola estava na minha mão. Claramente ele cabeceou na minha mão. Essa regra aí pode ser nova. Talvez nem eles saibam da regra, até um impedimento no tiro de meta eles marcaram."
Dorival Junior, técnico do Flamengo, como sempre faz nas entrevistas coletivas, evitou falar de arbitragem e não entrou em polêmica, mas ressaltou que é um assunto que desagrada a todos os clubes do Campeonato Brasileiro.
"Não vou falar sobre arbitragem, mas acho que não está satisfazendo nenhuma equipe do Campeonato Brasileiro."
Com o empate em 1 a 1, o Goiás termina a 26ª rodada do Brasileirão na nona posição, com 36 pontos, e o Flamengo cai uma posição, ficando em terceiro, com 45, atrás de Internacional, com 46, e Palmeiras, com 54.
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